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  • Foto do escritorPascom NS da Gloria

São Vitor


Reza a lenda que Vitor, também chamado de Victor, ou Victouro, nasceu em Passos, uma aldeia nas cercanias de Braga. Victor era um rapaz, filho de uma família de renome. Já na adolescência, apesar de não ser batizado, Victor era catecúmeno, ou seja, preparava-se para receber o sacramento do Batismo e rejeitava as divindades romanas.


Por volta do ano 312, numa manhã do mês de Abril, Victor saiu de casa e deparou-se com uma festividade em honra aos deuses Ceres e Silvano. Esta festa consistia em carregar as imagens dos deuses e sacrificar, em determinadas paragens, vários animais em honra destes, bem como queimar incenso para purificar...


Cruzando Victor com a procissão, a gentes que nela participavam quiseram que o jovem se juntasse a eles e que também festejasse as divindades. Mas Victor, que apenas reconhecia um Deus, escusou-se de prestar culto àqueles ídolos romanos. Os gentios ainda tentaram coroa-lo com flores, em alusão aos deuses, mas Victor tornou a recusar, o que enfureceu as pessoas.

Muito indignada com as respostas negativas de Victor, a população irritada, decidiu solicitar ao governador da cidade, chamado Sérgio, que fizesse justiça. O Governador mandou que trouxessem Victor até si, para o poder interrogar. E assim aconteceu. Os soldados levaram Victor à presença do governador Sérgio, que lhe perguntou porque renunciava às divindades, uma vez que, por ordem do Imperador, deviam ser adoradas. Mas Victor não se deixou intimidar e professou a sua fé em Deus.


O governador mandou-o castigar, amarrando-o a uma árvore e açoitando-o. Voltou a perguntar-lhe porque desprezava as divindades romanas. Victor tornou a reiterar a sua fé. E, de novo, o governador mandou-o castigar, desta vez martirizando-o pelo fogo. Mas Victor não cedia, nem desistia de fazer valer a sua Fé em Deus. O governador Sérgio, mediante a convicção de Victor, desistiu e mandou que cortassem a cabeça ao jovem catecúmeno. A sentença foi cumprida sobre uma ponte de pedra que ligava as margens do rio Este. O seu corpo foi lançado ao pântano para ser devorado pelos animais que ali passavam. Reza a lenda que os animais nem se aproximaram do corpo em respeito ao Santo.


O corpo de São Victor foi recolhido durante a noite e sepultado pelos cristãos perto do local do martírio, no sítio onde posteriormente se ergueu uma Igreja em seu nome.

A partir do dia em que degolaram Victor, aquele local passou a ser conhecido por “Goladas”, em alusão ao derradeiro martírio do santo.

São Vitor, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

12/04


1. Em Fermo, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santa Vísia, virgem e mártir.

(† data inc.)


2. Na Via Aurélia, a três milhas de Roma, no cemitério de Calepódio, o sepultamento de São Júlio I, papa, que, durante a perseguição ariana, defendeu tenazmente a fé nicena, protegeu Atanásio contra as acusações, acolhendo-o durante o seu exílio, e convocou o Concílio de Sárdica.

(† 352)


3. Em Verona, na Venécia, hoje no Véneto, região da Itália, São Zenão, bispo, cuja diligência e pregação conduziu a cidade ao batismo de Cristo.

(† c. 372)


4. Na Capadócia, na atual Turquia, São Sabas o Godo, mártir, que, durante a perseguição desencadeada contra os cristãos por Atanarico, rei dos Godos, três dias depois da Páscoa, por ter recusado comer alimentos imolados aos ídolos, depois de sofrer cruéis tormentos, foi lançado ao rio.

(† 372)


5. Em Gap, na Provença, na atual França, São Constantino, bispo.

(† d. 517)


6. Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São Damião, bispo, cuja carta sobre a verdadeira fé acerca da vontade e ação em Cristo foi lida no Concílio III de Constantinopla.

(† 697)


7*. Em Pário, no Helesponto, na hodierna Turquia, São Basílio, que, por defender as imagens sagradas, sofreu a flagelação, o cárcere e o exílio.

(† 735)


8*. Em Ponthieu, localidade da Gália, hoje na França, Santo Erkembodo, abade de Saint-Omer e simultaneamente bispo de Therouanne.

(† 742)


9*. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, Santo Alfério, fundador e primeiro abade do mosteiro, que, tendo sido anteriormente conselheiro de Guaimário, duque de Salerno, se fez discípulo de Santo Odilão em Cluny e seguiu com grande perfeição a observância da vida monástica.

(† 1050)


10*. No mosteiro de Belém, junto a Lisboa, cidade de Portugal, o Beato Lourenço, presbítero da Ordem de São Jerónimo, a quem muitos penitentes acorriam por causa da sua insigne piedade.

(† s. XIV)


11. Em Los Andes, cidade do Chile, Santa Teresa de Jesus (Joana Fernandez Solar), virgem, que, sendo noviça da Ordem das Carmelitas Descalças, consagrou a sua vida a Deus – como ela dizia – pela salvação do mundo pecador e morreu com a idade de vinte anos consumida pela febre tifóide.

(† 1920)


12. Em Nápoles, na Itália, São José Moscáti, que, exercendo a profissão de médico, nunca deixou de se dedicar à obra quotidiana e incansável de acudir aos enfermos, não aceitando recompensa alguma dos pobres e, enquanto prestava assistência médica aos corpos, procurava ao mesmo tempo fortalecer as almas. Sua festa litúrgica é no dia 16 de dezembro.

(† 1927)


13. Em San José, povoação do território de Chipalcingo, no México, São David Uribe, presbítero e mártir, que, durante a tempestuosa perseguição contra a Igreja, sofreu o martírio por Cristo Rei.

(† 1927)

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