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  • Foto do escritorSérgio Fadul / Santos e Beatos Católicos

São Nicolau de Tolentino


São Nicolau de Tolentino é conhecido tambem como o Santo Padroeiro das Almas Santas ou São Patrocínio.


Nasceu em 1245 em Sant'Angelo, Diocese de Fermo, Itália. Seus pais já de idosos, Compagnonus de Guarutti e Amata de Guidiani, não tinham filhos até uma visita ao Santuário de São Nicholas em Bari na Itália, e em suas preces para terem um filho foram finalmente atendidos. Em gratidão chamaram seu filho de Nicholas ou Nicolau.


Ele teve visões de anjos recitando “para Tolentino”. Ele interpretou como sendo um sinal para se mudar para a cidade de Tolentino e o fez em 1274, onde ele viveu o resto de sua vida.


Trabalhou como um pacificador numa cidade envolvida pela guerra civil. Pregava todos os dias e fazia milagres e curava doentes, sempre que precisava demonstrar o poder de Deus.


Ele sempre dizia a todos que curava apenas com sua benção e preces : “Não contem nada disso”. Recebeu visões inclusive imagens do Purgatório e fazia jejuns de longa duração pelas as almas do Purgatório. Ele tinha uma grande devoção aos recém falecidos, pregando e orando para as almas do Purgatório sempre que viajava em sua paróquia e com frequência até tarde da noite.


Uma vez muito doente ele teve uma visão da Virgem Maria, Santo Agostinho e Santa Mônica. Eles disseram a ele para comer certo tipo de pãozinho mergulhado em água benta. Curado, ele começou a curar outros administrando o pãozinho e orando preces a Virgem Maria. Os pãezinhos passaram a se chamar “Os pães de São Nicolas” e ainda são distribuídos em seu Santuário.


Ele teria ressuscitado mais de uma centena de crianças já mortas inclusive algumas que se afogaram juntas.


A tradição diz que o demônio uma vez bateu nele com uma vara . A vara foi mostrada em sua igreja por vários anos.


Ele era vegetariano e, certa vez, serviram a Nicolau uma ave assada e ele fez um sinal da cruz sobre ela e ela simplesmente voou pela janela.


Certa vez nove passageiros em um navio que estava no meio de uma terrível tempestade em alto mar, pediram ajuda a São Nicholau e ele simplesmente apareceu no céu vestido de um hábito preto e irradiando uma luz brilhante e segurando um lírio em sua mão esquerda e com sua mão direita acalmou a tempestade e o barco chegou salvo ao seu destino.


De outra vez a aparição do santo salvou o palácio de Doge de Veneza, de se queimar totalmente, lançando um pedaço pão às chamas.


Ele morreu de causas naturais em 10 de setembro em Tolentino, suas relíquias foram redescobertas em Tolentino em 1926 e foram colocadas em um lindo Santuário feito para elas.


Ele é o Padroeiro da almas santas e das almas no Purgatório, marinheiros, barqueiros e homens que trabalham em estaleiros navais .


Foi canonizado em 4 de junho de 1446 (no dia de Pentecostes) pelo Papa Eugênio IV e mais de 300 dos seus milagres foram reconhecidos pela Congregação encarregada de sua canonização.


Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado: 1) dando pão a uma pessoa doente, ou 2) segurando uma bandeja com pães; ou 3) segurando um lírio; ou 4) segurando um crucifixo rodeado de lírios; ou 5) com uma estrela sobre ele.


Sua festa é celebrada no dia 10 de setembro


A prodigiosa notícia que temos de São Nicolau de Tolentino diz que, quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação.


Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.

Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome.


Naquela cidade viveu grande parte da sua vida. Desde os sete anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria.


Ainda que nada aparecesse externamente das severas penitências a que se submetia, sabemos pelos testemunhos de seus confrades que quatro dias da semana seu alimento consistia em pão e água e nos três dias restantes nunca tocava em alimentos substanciosos, como carne, ovos, laticínios ou frutas. Reduzia o sono a três ou quatro horas para dedicar o resto da noite à oração.


Aos quatorze anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.

Nicolau possuía carisma e dons especiais


Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes.


Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo.


Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres.


Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.

Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas.


A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia para a paróquia fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.


No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar sessenta anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias.


No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.

Oração de São Nicolau de Tolentino


São Nicolau de Tolentino,

nós vos pedimos pelas Santas Almas do purgatório.

Sob seu modesto burel, o exemplar religioso

teceu na humildade a preciosa trama da santidade,

a ponto de fazê-lo exclamar na hora da morte:

"Vejo meu Senhor Jesus Cristo,

sua Mãe e santo Agostinho, que me dizem:

"Bravo, servo bom e fiel"

Oh! glorioso Taumaturgo e Protetor das almas do purgatório, São Nicolau de Tolentino! Com todo o afeto de minha alma te rogo que interponhas tua poderosa intercessão em favor dessas almas benditas, conseguindo da divina clemência a remissão de todos os seus delitos e suas penas, para que saindo daquele tenebroso cárcere de dores, possam a ter no céu a visão beatífica de Deus. E a mim, teu devoto servo, alcançai-me,

oh! grande santo, a mais viva compaixão

e a mais ardente caridade até aquelas almas queridas. Amém. São Nicolau de Tolentino, rogai por nós.

São Nicolau de Tolentino viu, em um sonho, que um grande número de almas do Purgatório lhe suplicavam que oferecesse orações e missas por elas. Desde então dedicou-se a oferecer muitas Santas Missas pelo descanso das benditas almas.


Também preocupava-se muito com o socorro às almas do purgatório. Fez-se o Protetor do Purgatório e advogado das almas. Em sua vida narra-se que foi ao Purgatório levado pela alma de um irmão religioso pedindo orações e com suas preces conseguiu livrar muitas almas das penas da purificação.

Teve uma visão de um imenso vale onde multidões de almas se retorciam de dor num braseiro imenso e gemiam de cortar o coração. Ao perceberem o Santo, bradavam suplicantes, estendendo os braços e pedindo misericórdia e socorro:

-Padre Nicolau, tem piedade de nós! Se celebrares a Santa Missa por nós, quase todas seremos libertadas de nossos dolorosos tormentos.

São Nicolau celebrou sete missas em sufrágio dessas almas. Durante a última Missa apareceu-Ihe uma multidão de almas resplandecentes de glória que subiam ao céu.

ORAÇÃO DE SÃO NICOLAU DE TOLENTINO

Deus, nosso Pai, um dia possamos vos encontrar

e vos contemplar face a face.

Sois um Deus de ternura e de bondade,

e vosso desejo é que entremos em comunhão convosco

já aqui neste mundo e gozemos da vossa plenitude no céu. Ensinai-nos a ter paciência conosco mesmos

e aceitar nossas limitações,

a assumir nosso erros, pequenos ou grandes que sejam.

Fazei-nos olhar para a frente,

para não tropeçarmos a vida inteira em nosso passado.

Sirva-nos de exemplo o caso da mulher de Lot.

Por ter olhado para trás, perdeu a vida,

convertendo-se em uma estátua de sal (cf. Gn 19,26).

E não nos esqueçamos da palavra do Anjo,

quando da destruição de Sodoma:

Se queres continuar vivo, não olhes para trás,

e não te detenhas em parte alguma da planície;

mas foge para a montanha, senão perecerás (cf. Gn 19,17ss). Não deixemos que a nossa vida fique presa

às ruínas do tempo que já passou,

pois o nosso tempo é o agora, é este momento presente,

é esta luz que nos alumia, é esta natureza que nos cerca,

são estes olhares que nos concebem.

E com confiança rezemos com São Nicolau:

Com este poderoso bastão (da fé),

atravessarei o Jordão desta vida, passarei o rio do paraíso, transparente como cristal,

e chegarei à árvore da vida de Jesus Cristo.


São Nicolau de Tolentino, rogai por nós!


MARTIROLÓGIO ROMANO

10/09

1. Em Alexandria, no Egito, São Nemésio, que, caluniosamente denunciado de ser ladrão, foi absolvido deste crime; mas depois, durante a perseguição do imperador Décio, acusado perante o juiz Emiliano de ser cristão, foi submetido a numerosas torturas e condenado à fogueira com outros ladrões, à semelhança do divino Salvador, que suportou a cruz com os ladrões.

(† 251)


2. Comemoração dos santos Nemesiano e companheiros Félix, Lúcio, outro Félix, Liteu, Poliano, Vítor, Jáder e Dativo – bispos, presbíteros e diáconos –, que, na África Setentrional, durante a violenta perseguição no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, por Cristo foram duramente flagelados, depois encadeados e enviados para as minas, onde, entretanto, eram exortados com cartas de São Cipriano a suportar firmemente o cativeiro e a observar os mandamentos do Senhor.

(† 257-258)


3. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santa Pulquéria, que defendeu e propagou a verdadeira fé.

(† 453)


4. Em Novara, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Agábio, bispo.

(† s. V)

5. Em Albi, na Aquitânia, atualmente na França, São Sálvio, bispo, que do claustro foi chamado para esta sede contra a sua vontade e, durante a epidemia da peste, como bom pastor, nunca abandonou a cidade.

(† 584)


6. Próximo de Speyer, na Renânia da Austrásia, actualmente na Alemanha, a paixão de São Teodardo, bispo de Tongres e mártir, que foi morto quando se dirigia ao rei Quilderico.

(† c. 670)


7*. Em Avranches, na Nêustria, hoje na França, Santo Autberto, bispo, por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São Miguel Arcanjo na ilha de Mont-Tombe.

(† c. 725)


8*. No mosteiro de Lucédio, junto de Vercelas, no Piemonte, região da Itália, o Beato Oglério, abade da Ordem Cisterciense.

(† 1214)


9. Em Tolentino, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, São Nicolau, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que era homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração, severo para consigo e clemente para com os outros, e muitas vezes impunha a si mesmo a satisfação do pecado dos outros.

(† 1305)


10*. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Sebastião Kimura, da Companhia de Jesus, e Francisco Morales, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e cinquenta companheiros[1], mártires, – presbíteros, religiosos, esposos, jovens, catequistas, viúvas e crianças – que, numa colina, diante de uma grande multidão, sofreram crudelíssimos tormentos e morreram por Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Ângelo Orsúcci, Afonso de Mena, José de São Jacinto de Salvanés, Jacinto Orfanel, presbíteros da Ordem dos Pregadores, e Domingos do Rosário e Aleixo, religiosos da mesma Ordem; Ricardo de Santa Ana e Pedro de Ávila, presbíteros da Ordem dos Frades Menores, e Vicente de São José, religioso da mesma Ordem; Carlos Spínola, presbítero da Companhia de Jesus, e Gonçalo Fusai, António Kiuni, Tomás do Rosário, Tomás Akahoshi, Pedro Sampo, Miguel Shumpo, Luís Kawara, João Chugoku, religiosos da mesma Ordem; Leão de Satsuma, Luzia de Freitas; António Sanga, catequista, e Madalena, esposos; António Coreano, catequista, e Maria, esposos, com seus filhos João e Pedro; Paulo Nagaishi e Tecla, esposos, com seu filho Pedro; Paulo Tanaka e Maria, esposos; Domingos Yamada e Clara, esposos; Isabel Fernández, viúva do Beato Domingos Jorge, com seu filho Inácio; Maria, viúva do Beato André Tokuan; Inês, viúva do Beato Cosme Takeia; Maria, viúva do Beato João Shoun; Dominga Ogata, Maria Tanaura, Apolónia e Catarina, viúvas; Domingos Nakano, filho do Beato Matias Nakano; Bartolomeu Kawano Shichiemon; Damião Yamichi Tanda e seu filho Miguel; Tomás Shichiro, Rufo Ishimoto, Clemente (Bósio) Vom e seu filho António.

(† 1622)


11. Em Londres, na Inglaterra, Santo Ambrósio Eduardo Barlow, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que durante vinte e quatro anos confirmou na fé e na piedade os católicos da região de Lencastre e, preso quando pregava no dia da Páscoa do Senhor, durante o reinado de Carlos I, foi condenado à morte por causa do sacerdócio e enforcado no patíbulo de Tyburn.

(† 1641)


12*. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Tiago Gagnot, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrado na sórdida galera em condições desumanas por causa do sacerdócio, enquanto assistia aos companheiros de cativeiro enfermos, morreu consumido pela enfermidade.

(†1794)


13♦. Em Madrid, na Espanha, o Beato Leôncio Arce Urrútia, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste.

(† 1936)

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