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  • Sérgio Fadul / Cruz Terra Santa

São Marcelino de Cartago



Origens São Marcelino viveu por volta do ano 410. Era um alto funcionário a serviço do Império Romano na cidade de Cartago, no extremo Norte da África, a poucos quilômetros da Sicília, na Itália. Era tabelião, ou seja, trabalha com o reconhecimento de assinaturas e escrituras. Além disso, era Tribuno, uma espécie de porta-voz do povo frente às autoridades romanas. Esses cargos eram bastante valorizados no império romano.

Discípulo de Santo Agostinho Não se sabe como Marcelino se tornou cristão, mas sabe-se que ele foi um fiel sábio, extremamente dedicado, além de ser discípulo e amigo pessoal de Santo Agostinho, o convertido que se tornou bispo de Hipona, também no Norte da África. Sabe-se também que São Marcelino foi casado, pai de família honrado e respeitado por todos.

Participação nas obras de Santo Agostinho Santo Agostinho escreveu algumas de suas obras mais importantes após consultas realizadas por São Marcelino. Entre elas estão: "Sobre o Espírito Santo", "Sobre a remissão dos Pecados", e a mais importante, intitulada "Sobre a Santíssima Trindade". Infelizmente, porém, São Marcelino não pôde ler nenhum deles, pelo fato de ter sido martirizado.

Perseguições e heresia No ano 310, Diocleciano, imperador romano, ordenou que o povo entregasse os livros sagrados contrários às crenças romanas e que estes fossem queimados. Alguns cristãos que entregaram as Sagradas Escrituras passaram a ser considerados traidores da Igreja. Nesse mesmo ano um novo bispo foi eleito em Cartago. Chamava-se Ceciliano. Porém, sua eleição não foi aceita porque contou com o voto de vários bispos traidores. Um desses traidores era um bispo chamado Donato. Ele ensinava que somente pessoas santas podiam administrar os sacramentos. Pessoas comuns, pecadores, não poderiam administrar sacramentos segundo o donatismo. E a igreja de então se dividiu entre donatistas e não donatistas.

São Marcelino assume a posição da Igreja São Marcelino era contrário ao donatismo, pois defendia que os sacramentos podem ser administrados por pessoas comuns, pois, na verdade, ninguém é santo senão Deus. E São Marcelino estava certo. Pouco tempo depois, a Igreja baniu a heresia donatista. Porém, por ser contrário ao donatismo, São Marcelino foi denunciado como cúmplice de Heracliano, um inimigo do então imperador Honório. Por isso, foi preso e condenado á morte.

Justiça romana reconhece o erro Somente um ano após a morte de São Marcelino a justiça de Roma reconheceu oficialmente que errou. Assim, a acusação de traição que pesava sobre ele foi anulada. Então, São Marcelino passou a ser venerado como mártir, pois afinal, morreu por defender a posição da Igreja de Jesus Cristo, não cedendo nem para salvar sua vida.

Oração a São Marcelino Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Marcelino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”



MARTIROLÓGIO ROMANO

06/04


1. Em Sírmium, na Panónia, hoje Sremska Mitrovica, na Sérvia, a paixão de Santo Ireneu, bispo e mártir, que, no tempo do imperador Maximiano e do governador Probo, foi cruelmente atormentado, depois submetido a vários suplícios no cárcere durante vários dias, e finalmente decapitado.

(† s. IV)


2. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo Eutíquio, bispo, que presidiu ao Concílio de Constantinopla II, onde defendeu tenazmente a recta fé e, depois de suportar um longo exílio, morreu professando a fé na ressurreição da carne.

(† 582)


3. Em Roma, Santa Gala, filha do cônsul Símaco, que, depois da morte do esposo se consagrou durante muitos anos à oração, à esmola, aos jejuns e a outras obras santas junto à igreja de São Pedro. São Gregório Magno descreveu a sua morte gloriosa.

(† s. VI)


4*. Em Troyes, cidade da Nêustria, na atual França, São Vinebaldo, abade do mosteiro de São Lopo, célebre pela sua austeridade.

(† c. 620)


5*. Também em Troyes, São Prudêncio, bispo, que compôs um compêndio do Saltério para os itinerantes, coligiu um florilégio de preceitos para os candidatos ao sacerdócio tomados da Escritura e renovou a observância dos mosteiros.

(† 861)


6. Em Velehrad, na Morávia, actualmente na Chéquia, o dia natal de São Metódio, bispo, cuja memória se celebra com a de seu irmão Cirilo no dia 14 de Fevereiro.

(† 885)


7*. No mosteiro de São Galo, na Suábia, hoje na Suíça, o beato Notkero o Gago, monge, que passou quase toda a sua vida neste cenóbio, onde compôs numerosas sequências; era débil do corpo mas não da mente, gago da língua mas não da inteligência, sólido nas realidades divinas, paciente nas adversidades, afável com todos, assíduo na oração, na leitura, na meditação e na escritura literária.

(† 912)


8*. No mosteiro de Santo Elias, no monte Aulina, próximo de Pálmi, na Calábria, região da Itália, São Filareto, monge, insigne pela sua vida de oração.

(† 1076)


9. Na ilha de Eskill, perto de Roeskilde, na Dinamarca, São Guilherme, abade, que, chamado do cenóbio dos Cónegos Regrantes de Paris à Dinamarca, restaurou a observância regular, superando grandes dificuldades e obstáculos, e partiu desta vida terrena ao amanhecer o domingo da Páscoa.

(† 1203)


10. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, a paixão de São Pedro de Verona, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, sendo filho de pais sequazes do maniqueísmo, abraçou ainda criança a fé católica e na adolescência recebeu o hábito das mãos do próprio São Domingos; aplicou toda a sua energia no combate às heresias, até que, ao dirigir-se para Como, foi assassinado pelos seus inimigos, proclamando até ao último suspiro o símbolo da fé.

(† 1252)


11*. No mosteiro de Santa Maria, no Sacro Monte, junto de Varese, também na Lombardia, a beata Catarina de Pallanza, virgem, que, juntamente com algumas companheiras, levou vida eremítica segundo a regra de Santo Agostinho.

(† 1478)


12. Em Vinh Tri, cidade do Tonquim, no atual Vietnam, São Paulo Lê Bao Tinh, presbítero e mártir, que, ainda clérigo, esteve preso no cárcere muito tempo por causa da sua fé e, elevado ao sacerdócio, foi reitor do seminário; compôs um livro de homilias e um compêndio de doutrina cristã; finalmente, levado de novo a tribunal, foi condenado à morte no tempo do imperador Tu Duc.

(† 1857)


13*. Em Verona, na Itália, o Beato Zeferino Agostíni, presbítero, que se dedicou ao ministério da pregação, da catequese e da educação cristã, e promoveu obras de todo o género em favor da juventude, dos pobres e dos enfermos, para as quais fundou a Congregação das Ursulinas Filhas de Maria Imaculada.

(† 1896)


14*. Em Turim, na Itália, o Beato Miguel Rua, presbítero, discípulo de São João Bosco, insigne propagador da Sociedade Salesiana.

(† 1910)


15*. Em Fióbbio di Albino, localidade próxima de Bérgamo, na Itália, a Beata Petrina Morosíni, virgem e mártir, que, aos vinte e seis anos, quando vinha da oficina onde trabalhava de regresso a sua casa, foi atacada por um jovem e morreu ferida de morte, ao defender a sua virgindade consagrada a Deus.

(† 1957)

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