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  • Sérgio Fadul / Canção Nova

São João e São Paulo


Existe uma Paixão que narra os feitos dos santos João e Paulo, irmãos de sangue e de fé, decapitados secretamente em sua casa no Célio e aí sepultados, na noite de 26 de junho de 362, durante a perseguição reavivada pelo imperador Juliano, o Apóstata.


João e Paulo eram irmãos ricos e generosos para com os pobres.


Juliano, que planejara pôr as mãos em seus bens, que lhes tinham sido confiados por Constantina, filha de Constantino, convidou os irmãos à corte. Mas ambos rejeitaram decididamente por causa da impiedade dele.


O chefe da guarda imperial, Terenciano, foi então à casa deles no Célio com a intimação de oferecerem dentro de dez dias incenso à estátua de Júpiter. Ao esgotar o décimo dia de espera, Terenciano, após uma última e vã tentativa de convencê-los de idolatria, como narra a Lenda áurea, “mandou que fossem degolados secretamente e fossem sepultados em sua própria casa”.


O sucessor de Juliano, o imperador Joviniano, encarregou o senador Bizante de procurar os corpos dos irmãos João e Paulo e de construir uma igreja sobre seu túmulo.


Parece todavia que a perseguição de Juliano Apóstata atingiu só os cristãos do Oriente, onde Juliano residia, e não os cristãos de Roma; alguns estudiosos acham por isso que se deva antecipar o martírio dos dois irmãos de mais de meio século e situá-lo no tempo da perseguição de Diocleciano.


São João e São Paulo, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

26/06


1. Em Roma, a comemoração dos santos João e Paulo, a quem está dedicada uma basílica no monte Célio, junto à ladeira de Scauro, numa propriedade do senador Pamáquio.

(† s. IV)


2. Em Trento, na Venécia, hoje no Trentino Alto-Ádige, região da Itália, São Vigílio, bispo, que, recebendo de Santo Ambrósio de Milão as insígnias do seu mandato e uma instrução pastoral, se empenhou com grande zelo em fortalecer no seu território a obra da evangelização e erradicar todos os vestígios de idolatria; segundo a tradição, espancado por homens cruéis e bárbaros, consumou o martírio pelo nome de Cristo.

(† 405)


3*. Em Nola, na Campânia, também região da Itália, São Deusdado, bispo, que sucedeu a São Paulino.

(† 405)


4. No território de Poitiers, na Aquitânia, atualmente na França, São Maxêncio, abade, célebre pelas suas virtudes.

(† c. 515)


5. Em Tessalónica, na Macedónia, atualmente na Grécia, São David, eremita, que viveu quase oitenta anos recluso numa pequena cela fora dos muros da cidade.

(† c. 540)


6. Em Valenciennes, na Austrásia, no território da hodierna França, os santos Sálvio, bispo, e um seu discípulo, que vieram do território de Auvergne para esta região e por ordem de Vinegardo, senhor do lugar, sofreram o martírio.

(† s. VIII)


7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Paio, mártir, que, aos treze anos, pela fé de Cristo e por conservar a castidade contra as seduções sensuais do califa dos Mouros, ‘Abd ar-Rahman III, foi esquartejado com tenazes de ferro por ordem deste califa e assim consumou o seu glorioso martírio.

(† 925)


8. Em Gúbbio, na Úmbria, região da Itália, São Rodolfo, bispo, que se dedicou incansavelmente à pregação e distribuiu liberalmente pelos pobres tudo o que havia em sua casa.

(† 1064)


9. Em Belley, na Sabóia, na atual França, Santo Antelmo, bispo. Quando era monge da Grande Cartuxa, reconstruiu os edifícios destruídos por uma avalanche de neve; eleito prior, convocou um capítulo geral e, elevado à sede episcopal, empenhou-se com intrépida firmeza e incansável vigor em corrigir o comportamento dos clérigos e as atitudes dos nobres daquelas terras.

(† 1177)


10*. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Raimundo Petiniaud de Jourgnac, presbítero e mártir, que, sendo arcediago de Limoges, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio ficou detido em condições desumanas e, consumido pelas chagas e insetos venenosos, consumou o martírio.

(† 1794)


11*. Em Cambrai, na França, as beatas Madalena Fontaine, Francisca Lanel, Teresa Fantou e Joana Gérard, virgens e mártires, que eram Filhas da Caridade, quando, em ódio à Igreja, durante a Revolução Francesa, foram condenadas à morte e conduzidas ao suplício coroadas por zombaria com o Rosário.

(† 1794)


12. Em Qianshenzhuang, junto da cidade de Liushuitao, no Hebei, província da China, São José Ma Tai Shun, mártir, que, sendo médico e catequista, embora na perseguição dos sequazes da seita «Yihetuan» os outros familiares renegassem da fé, ele preferiu dar testemunho de Cristo com o seu sangue.

(† 1900)


13. No território de Jalisco, nos arredores de Guadalajara, no México, São José Maria Robles Hurtado, presbítero e mártir, que, na perseguição contra a Igreja durante a Revolução Mexicana, morreu enforcado numa árvore.

(† 1927)


14*. Em Treviso, na Itália, o Beato André Jacinto Longhin, bispo, que, no tempo da guerra, socorreu com generoso vigor os prófugos e os prisioneiros e, nas condições difíceis do seu tempo, defendeu com singular solicitude os direitos dos operários, dos agricultores e de todos os desamparados da sociedade.

(† 1936)


15*. Na floresta de Birok, perto da cidade de Stradch, no território de L’viv, na Ucrânia, os beatos Nicolau Konrad, presbítero, e Vladimiro Pryjma, que, sob um regime hostil a Deus, na sua impávida morte deram testemunho da ressurreição de Cristo.

(† 1941)


16*. Em Sykhiv, localidade do mesmo território de L’viv, na Ucrânia, o Beato André Iscak, presbítero e mártir, que na mesma perseguição foi fuzilado pela fé de Cristo.

(† 1941)


17♦. Em Beirute, no Líbano, o Beato Tiago Ghazir Haddad (Khalil Haddad), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e fundador da Congregação das Irmãs Franciscanas da Cruz no Líbano.

(† 1954)


18. Em Roma, São Josemaria (José Maria) Escrivá y Balaguer, presbítero, fundador do Opus Dei e da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.

(† 1975)


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