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  • Sérgio Fadul / Cruz Terra Santa

São João Câncio


Origens


João Câncio nasceu no dia 23 de junho de 1390, no povoado de Kenty, na Polônia e viveu sempre na cidade de Cracóvia. Possuidor de uma mente brilhante, atingiu todos os graus acadêmicos como doutorado e mestrado. Foi professor universitário durante a maior parte de sua vida lecionando Filosofia e Teologia na Universidade de Cracóvia.


Conhecimento e fé


Seu grande objetivo como professor de universidade era transmitir aos estudantes o conhecimento e a fé. Ele dizia sempre que deve-se buscar o conhecimento "não à luz de uma ciência fria e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em Deus". Por isso, foi educador de príncipes e reis da Polônia e chamado de “Pai da Pátria”.


Fé, ciência e oração


João Câncio descobriu a vocação religiosa recebeu a ordenação sacerdotal. Mesmo depois disso, continuou a lecionar e a buscar o conhecimento. Ao mesmo tempo desenvolvia um belo trabalho pastoral na função de vigário na paróquia de Olkusz. O Padre João Câncio era uma pessoa de profunda vida interior. Praticava o jejum e a penitência toda semana e, ao mesmo tempo, levava o amor e a alegria aos estudantes e aos mais necessitados de Cracóvia.


Peregrino


São João Câncio fez várias peregrinações e romarias fervorosas visitando os túmulos dos mártires em Roma. Esses lugares eram para ele fonte de fé, coragem e inspiração. Também como peregrino, ele visitou os lugares santos de Israel. Nesses lugares, procurava sempre compreender a história, o ambiente histórico relacionado àquele lugar e adaptar a compreensão do fato para o tempo em que ele vivia.

Bondoso com ladrões


Numa dessas peregrinações, foi vítima de assalto. Os ladrões exigiram que o santo lhes entregasse tudo que tinha e São João Câncio assim o fez. Depois perguntaram se o padre não estava escondendo alguma coisa e ele disse que não. Depois que os ladrões se foram, ele se lembrou que tinha umas moedas no forro de seu manto. Pegou-as, correu até os bandidos, entregou a eles e pediu desculpas por ter esquecido aquelas moedas.


Morte


Depois de muitos anos lecionando e espalhando o amor de Deus, São João Câncio percebeu que sua morte estava se aproximando. Por isso, distribuiu aos pobres e andarilhos os poucos bens que ainda tinha. Depois, veio a falecer às vésperas do Natal do ano 1473.


Sua canonização foi celebrada pelo Papa Clemente II, no ano 1767. Em 1979 o Papa João Paulo II fez uma visita história à Polônia. Nessa ocasião, ele consagrou uma linda capela em homenagem a São João Câncio, Padroeiro da Polônia, na igreja de São Floriano.


Oração a São João Câncio


“Senhor, pelos méritos de São João Câncio, eu vos peço o mais precioso dos dons, o da caridade. Fazei-me amável, tolerante, solícito, gentil e que todas as minhas atividades sejam baseadas no amor que Cristo nos ensinou. Amém. São João Câncio, rogai por nós.”


Colaboração de imagens de Fernando Martins



MARTIROLÓGIO ROMANO

23/12


1. São João de Kenty, presbítero, que, sendo sacerdote, se dedicou ao ensino durante muitos anos na Universidade de Cracóvia e depois assumiu o ministério pastoral da paróquia de Olkusz, onde associou às suas grandes virtudes o testemunho de uma recta fé e foi para os seus colaboradores e discípulos um exemplo de piedade e caridade para com o próximo. No dia 24 deste mês, em Cracóvia, cidade da Polónia, partiu deste mundo para a alegria celeste.

(† 1473)


2. Em Gortina, na ilha de Creta, dez santos mártiresTeódulo, Saturnino, Euporo, Gelásio, Euniciano, Zótico, Pôncio, Agatopo, Basílides e Evaristo – os quais, durante a perseguição do imperador Décio, por se terem recusado publicamente à ordem de oferecer sacrifícios na dedicação do templo de Fortuna, depois de sofrerem cruéis tormentos, foram decapitados.

(† 250)


3. Em Roma, a comemoração de São Sérvulo, que, desde tenra idade, jazendo paralítico sob um pórtico junto da igreja de São Clemente, dava sempre graças a Deus na sua dor, como escreve São Gregório Magno, e tudo o que recebia de oferta distribuía aos pobres.

(† c. 590)


4*. Em Chartres, na Gália, na atual França, Santo Ivo, bispo, que reformou a ordem dos cónegos e trabalhou e escreveu muito para promover a concórdia entre o sacerdócio e o império e para o benefício da Igreja.

(† 1116)


5*. Em Bressanone, no Alto Ádige, região da Itália, o Beato Hartmann, bispo, que, depois de ser cónego regular, governou esta Igreja com prudência e fidelidade.

(† 1164)


6*. Na Islândia, São Torlaco, bispo de Skalholt, que se dedicou à reforma dos costumes do clero e do povo.

(† 1193)


7. Em Cantuária, na Inglaterra, a comemoração de São João Stone, presbítero da Ordem dos Irmãos de Santo Agostinho e mártir, que, no reinado de Henrique VIII, defendeu valorosamente a fé católica e consumou o martírio no patíbulo da forca.

(† 1539)


8*. Em Valência, na Espanha, o Beato Nicolau Factor, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, abrasado em ardentíssimo amor de Deus, foi muitas vezes arrebatado em êxtase.

(† 1583)


9. Em Montréal, no Canadá, Santa Maria Margarida d’Youville, religiosa, que, depois de ter ficado viúva, educou piedosamente os dois filhos, encaminhando-os para o sacerdócio, e se entregou com todas as suas forças ao cuidado dos enfermos, dos anciãos e de todo o género de necessitados, para os quais fundou a Congregação das Irmãs da Caridade.

(† 1771)


10. Em São Paulo, no Brasil, Santo António de Sant’Ana Galvão de França, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que se dedicou frutuosamente ao ministério da pregação e da penitência e fundou o Recolhimento da Luz, onde orientou com a sua exemplar direção espiritual uma comunidade de Irmãs.

(† 1822)


11. Em Tjyen-Tiyou, localidade da Coreia, São José Cho Yun-ho, mártir, que, ainda jovem, seguindo os passos de São Pedro Cho Hwa-so, seu pai, foi morto à paulada por causa do nome de Cristo.

(† 1866)


12*. Na território de Valência, na Espanha, o Beato Paulo Meléndez Gonzalo, mártir, que, sendo pai de família, durante a perseguição contra a fé, seguiu o exemplo de Cristo e por sua graça alcançou o reino eterno.

(† 1936)


13♦. Em Santander, cidade da Espanha, os beatos Henrique Izquierdo Palácios, presbítero da Ordem dos Pregadores e companheiros[1] mártires, que, durante a perseguição religiosa, venceram gloriosamente o combate da fé.

[1] São estes os seus nomes: Eliseu Miguel Largo, Henrique Cañal Gómez, Manuel (José Manuel Julián Mauro Gutiérrez Ceballos), Miguel Rodríguez González, presbíteros da Ordem dos Pregadores; Bernardino Irurzun Otermin, Eleutério Marne Mansilla, José Maria Garcia Tabar, Pedro Luís Luís, religiosos da mesma Ordem.

(† 1936)


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