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  • Sérgio Fadul / Cruz Terra Santa

São Domingos de Silos


Origens


Domingos nasceu na Espanha, mais precisamente no reino Navarra. Nasceu numa família pobre, simples e cristã. Durante a sua infância trabalhou como pastor de ovelhas. Desde essa época conta-se que Domingos era muito caridoso. Muitas vezes ofereceu leite de ovelha para andarilhos pobres que passavam por sua região. Ao mesmo tempo, Domingos amava os estudos. Por esse motivo seus pais o entregaram ao pároco da paróquia à qual pertenciam. Esse padre tinha criado uma escola que ficava ao lado da igreja.


Vida religiosa


Domingos saiu-se muito bem nos estudos. Tanto que o padre propôs a ele a ordenação sacerdotal, vendo que Domingos tinha vocação. Porém, Domingos quis experimentar como era a vida de eremita, praticando a oração, a solidão e os sacrifícios. Depois dessa experiência, decidiu ingressar no Mosteiro Beneditino. Lá, sim, Domingos descobriu sua verdadeira vocação: a vida monástica como beneditino. Assim, rapidamente ele se tornou um exemplo de vida monástica para todos os monges.


Reestruturador


Quando completou trinta anos, Domingos recebeu a incumbência de restaurar e abrir novamente o Mosteiro de Santa Maria. Este tinha sido fechado há vários anos. Para cumprir tal missão, Domingos tornou-se esmoleiro, ou seja, pedia esmolas para conseguir os recursos necessários. Além disso, trabalhou como pedreiro e mestre de obras, fazendo todo o possível para reconstruir o mosteiro, visando receber novos candidatos à vida religiosa beneditina. Depois da obra acabada, sua maior surpresa e alegria foi ver entre os candidatos seu próprio pai e, também, alguns parentes.


Abade


Terminado de cumprir esta missão, Dom Domingos foi enviado para ser o novo abade do Mosteiro de São William de La Cogola. Ao assumir tal missão, passou a ser perseguido pelo príncipe de Navarra. Este, tinha a intenção de apossar-se dos bens do Mosteiro. Por causa dessa perseguição, Dom Domingos foi obrigado a refugiar-se em Castela. Lá, recebeu uma nova missão: reabilitar a antiga abadia do Mosteiro de São Sebastião de Silos, na cidade de Burgos. Esta abadia estava em decadência, quase sem esperança.


Novo fundador


São Domingos de Silos foi abade Mosteiro de São Sebastião de Silos por mais de trinta anos. Por isso, recebeu o apelido de “Domingos de Silos”. Restaurou o reergueu-se de tal forma que passou a ser considerado como seu novo fundador. Ele não só restaurou física e religiosamente a abadia como deu a ela uma intensa e fecunda atividade. Ele fez do local um grande centro de cultura e um novo cenáculo de evangelização.


Santo e libertador


São Domingos de Silos trabalhou também pela libertação de católicos que tinham sido feitos prisio­neiros de muçulmanos. No final de sua vida, era chamado por todos de o "Apóstolo de Castela". Ele profetizou a data de sua morte. Esta, de fato, aconteceu no dia previsto: 20 de dezembro de 1073. Desde então, passou a ser festejado como São Domingos de Silos nessa data. Tornou-se um santo muito popular e querido na Espanha. Passou a ser invocado como Santo Protetor das Parturientes. Tanto que quando uma rainha espanhola estava prestes a dar à luz, o abade do Mosteiro de Silos levava até seus aposentos o báculo de São Domingos de Silos, que diziam ser milagroso. Este só retornava ao mosteiro depois do parto bem-sucedido.


Oração a São Domingos de Silo


“Escutai, Senhor, as súplicas que vos dirigimos na festa de São Domingos de Silos, para que não tendo confiança na nossa justiça, encontremos apoio nas preces daquele que tanto vos agradou. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho , na unidade do Espírito Santo. Amém.São Domingos de Silos, rogai por nós.”


Colaboração de imagens de Fernando Martins



MARTIROLÓGIO ROMANO

20/12


1. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de São Zeferino, papa, que presidiu à Igreja Romana durante dezoito anos e encomendou ao seu diácono Calisto o encargo de construir para a Igreja Romana este cemitério.

(† 217/218)


2. Também em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério “ad Septem Palumbas”, São Liberal, mártir, que, segundo a tradição, tinha exercido o ofício de cônsul.

(† data inc.)


3. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, São Filogónio, bispo, que, chamado por vontade divina da profissão do ofício de advogado ao governo desta Igreja, foi um dos primeiros que, juntamente com o bispo Santo Alexandre e seus companheiros, combateram contra Ario pela fé católica, e descansou no Senhor cumulado de méritos. São João Crisóstomo celebra-o com um eloquente panegírico.

(† 324)


4*. No território do Jura Helvético, junto ao rio Doubs, na actual Suíça, Santo Ursicino, discípulo de São Columbano, que, levando vida eremítica na solidão, depois de ser descoberto induziu muitos a seguir o mesmo género de vida.

(† c. 620)


5. No mosteiro de Silos, em Castela, região da Espanha, São Domingos, abade, que, depois de ter sido eremita, restaurou este mosteiro arruinado, restabeleceu a observância e promoveu o louvor divino dia e noite.

(† 1073)


6*. Em Torre del Greco, perto de Nápoles, na Campânia, região da Itália, o Beato Vicente Romano, presbítero, que, sendo pároco, se dedicou com todas as suas forças à educação das crianças e às necessidades dos operários e dos pescadores.

(† 1831)


7*. No campo de concentração de Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato Miguel Piaszczynski, presbítero e mártir, que, sendo natural da Polónia, foi encarcerado nesta prisão estrangeira por causa da fé e, superados os suplícios, partiu para a glória celeste.

(† 1940)

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