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  • Sérgio Fadul - Johan Konings

Solenidade de Todos os Santos


A comunhão dos Santos

Atualmente pouco se ouve falar na “comunhão dos santos”. Além disso, muitos fiéis talvez tenham uma ideia muito restrita a respeito de quem são os santos … Nas suas cartas, Paulo chama os fiéis em geral de “santos”. Todos os que pertencem a Cristo e seu Reino constituem uma comunidade viva e real, a “Comunhão dos Santos”.


As bem-aventuranças (evangelho) proclamam a chegada do Reino de Deus e, por isso, a boa ventura daqueles que “combinam com ele”. Assim, caracterizam a comunidade dos “santos”, os “filhos do Reino”, e proclamando a sua felicidade e salvação. Jesus felicita os “pobres de Deus”, os que confiam mais em Deus do que na prepotência, os que produzem paz, os que vêem o mundo com a clareza de um coração puro etc. Sobretudo os que sofrem por causa do Reino, pois sua recompensa é a comunhão no “céu”, isto é, em Deus. Dedicando sua vida à causa de Deus, eles “são dele”. É o que diz S. João (2ª leitura): já somos filhos de Deus, e nem imaginamos o que seremos! Mas uma coisa sabemos: seremos semelhantes a ele, realizaremos a vocação de nossa criação (Gn 1,26). O amor de Deus tomará totalmente conta de nosso ser, ao ponto de nos tornar iguais a ele.


A santidade não é o destino de uns poucos, mas de uma imensa multidão (1ª leitura): todos aqueles que, de alguma maneira, até sem o saber, aderiram e aderirão à causa de Cristo e do Reino: a comunhão ou comunidade dos santos.


Ser santo significa ser de Deus. Não é preciso ser anjo para isso. Santidade não é angelismo. Significa um cristianismo libertado e esperançoso, acolhedor para com todos os que “procuram Deus com um coração sincero” (Oração Eucarística IV). Mas significa também um cristianismo exigente. Devemos viver mais expressamente a santidade de nossas comunidades (a nossa pertença a Deus e a Jesus), por uma prática da caridade digna dos santos e por uma vida espiritual sólida e permanente.


Sobretudo: santidade não é beatice, não é medo de viver. É uma atitude dinâmica, uma busca de pertencer mais a Deus e assemelhar-se sempre mais a Cristo. Não exige boa aparência!


Desprezar os pobres é desprezar os santos! Mas exige disponibilidade para se deixar atrair por Cristo e entrar na solidariedade dos fiéis de todos os tempos, santificados e unidos por ele.



MARTIROLÓGIO ROMANO

01/11


1. Solenidade de Todos os Santos que estão com Cristo na glória. Na mesma celebração festiva, a santa Igreja ainda peregrina sobre a terra venera a memória daqueles cuja companhia alegra os Céus, para que se estimule com o seu exemplo, se conforte com a sua proteção e com eles receba a coroa do triunfo na visão eterna da divina majestade.

2. Em Terracina, no litoral do Lácio, na atual Itália, São Cesário, mártir.

(† data inc.)


3. Em Dijon, na Gália Lionense, atualmente na França, São Benigno, que é venerado como presbítero e mártir.

(† data inc.)


4. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Austremónio, bispo, que, segundo a tradição, pregou nesta cidade a palavra da salvação.

(† s. III)


5. Em Paris, na Gália Lionense, na hodierna França, São Marcelo, bispo.

(† s. IV f.)


6*. No território de Bourges, na Aquitânia, também na hodierna França, São Rómulo, presbítero e abade.

(† s. V)


7. Em Tívoli, no Lácio, na atual Itália, São Severino, monge.

(† c. s. VI)


8. Em Milão, na Lombardia, também na Itália, São Magno, bispo.

(† s. VI)


9. Em Bayeux, na Gália Lionense, hoje na França, São Vigor, bispo, que foi discípulo de São Vedasto.

(† a. 538)


10. Em Angers, na Nêustria, também na hodierna França, São Licínio, bispo, a quem o papa São Gregório Magno encomendou alguns monges destinados para a Inglaterra.

(† c. 606)


11. Em Larchant, cidade do Gatinais da Aquitânia, também na França, São Maturino, presbítero.

(† c. s. VII)


12. No território de Thérouanne, na Flandres, igualmente na hodierna França, Santo Audemaro, que, sendo discípulo de Santo Eustásio, abade de Luxeuil, foi eleito bispo dos Morinos e renovou nesta região a fé cristã.

(† c. 670)


13*. Em Sansepolcro, na Úmbria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Rainério de Arezzo, religioso da Ordem dos Menores, admirável pela sua humildade, pobreza e paciência.

(† 1304)


14*. Em Lisboa, cidade de Portugal, São Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira), religioso da Ordem dos Carmelitas, cuja memória se celebra em Portugal no dia 6 de Novembro.

(† 1431)


15*. Em Shimabara, no Japão, os beatos Pedro Paulo Navarro, presbítero, Dionísio Fujishima e Pedro Onizuka Sandayu, religiosos da Companhia de Jesus, e Clemente Kyuemon, mártires, que foram lançados na fogueira em ódio à fé cristã.

(† 1622)


16. Em Hai Duong, cidade do Tonquim, hoje Vietnam, os santos mártires Jerónimo Hermosilla e Valentim Bérrio Ochoa, bispos, e Pedro Almató Ribeira, presbítero, da Ordem dos Pregadores, que foram decapitados por ordem do imperador Tu Duc.

(† 1861)


17*. Em Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Ruperto Mayer, presbítero da Companhia de Jesus, zelosíssimo guia dos fiéis, grande protector dos pobres e dos operários e eminente pregador da palavra de Deus, que, perseguido pelo nefando regime nazi, foi deportado para um campo de concentração e depois internado num mosteiro, privado de toda a comunicação com os fiéis.

(† 1945)


18*. Em Mukacevo, cidade da Ucrânia, o Beato Teodoro Jorge Romzsa, bispo e mártir, que, em tempo de perseguição contra a fé cristã, pela sua indefectível fidelidade à Igreja mereceu alcançar a palma gloriosa.

(† 1947)



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