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  • Sérgio Fadul - Basílica Santa Teresinha

Santa Helena de Constantinopla


Santa Helena é a mãe do imperador romano Constantino Magno. Ela nasceu na Bitínia, uma província do Império Romano. Era de família simples, plebeia. Casou-se com um tribuno militar chamado Constâncio Cloro. Deste casamento nasceu Constantino no ano 285, o futuro imperador romano e primeiro imperador cristão.


Provações de Santa Helena


O imperador Maximiano, quis unir-se a Constâncio Cloro, marido de Helena, para o governo Romano. Mas, para isso, impôs uma condição: que ele deixasse Helena e casasse com Teodora, parente do imperador. Santa Helena passou para segundo plano, mas pôde cuidar da educação do filho Cons­tantinho e criar grande laço com ele. Ele, por sua vez, crescia no exército romano por causa de sua coragem e inteligência.


Reviravolta


Depois da morte de Constâncio Cloro, Constanti­no, filho dele e de Santa Helena, foi aclamado Augusto Imperador Romano. Isso aconteceu no ano 306, na região inglesa de York, através das legiões da Bretanha, pelo fato importantíssimo de Constantino vencido a batalha. Assim, Santa Helena voltou a viver na corte e recebeu do filho o título de “Mulher Nobilíssima”. Depois disso, ainda recebeu a mais alta honra que uma mulher po­deria receber em Roma: o título de “Augusta”.


Liberdade aos cristãos


Estava começando um novo tempo para o cristianismo. Até o ano de 313, Helena e Constantino ainda não eram cristãos. Mas, na batalha de Constantino contra Maxêncio, ocorreu um fato extraordinário. A situação era favorável a Maxêncio. Constantino, porém, con­trário às perseguições contra o cristianismo, teve uma visão: uma cruz brilhante no céu, e as palavras: "Com este sinal vence­rás". Constantino, então, mandou pintar as bandeiras e estandartes de seu exército com esta cruz e venceu. Este acontecimento causou a conversão de Constantino e de Helena. Constantino ordenou o fim das perseguições contra os cristãos, através do famoso documento chamado “Edito de Milão”, no ano 313. Graças ao Édito, o cristianismo passou a ter os mesmos direitos das outras religiões. Anos mais tarde, o imperador Teodósio fez do cristianismo a religião oficial do Império Romano.


Conversão de Santa Helena


Ao contrário do filho Constantino, que só se batizou perto de sua morte, Helena quis ser batizada e assumir a fé cristã desde que seu filho venceu a batalha contra Maxêncio. Santa Helena, ao longo de sua vida mostrou grande fervor. Este fervor aparecia em grandes obras assistenciais e na construção de várias igrejas em lugares santos.


Praticante da fé


Santa Helena procurou se instruir na fé cristã e mostrou grande piedade ao longo de sua vida. Por isso, o imperador Constantino recompensou seus méritos e lhe deu o título honroso de “Augusta”. Além disso, mandou cunhar moedas com a imagem da rainha sua mãe. Santa Helena, por sua vez, dedicou toda sua influência e ações para proteger a fé cristã, que emergia das catacumbas para o tempo da liberdade. O maior desejo de Santa Helena era visitar a Terra Santa. Apesar da idade e das agruras da viagem, ela conseguiu realizar seu sonho, visitando os luga­res santos, promovendo o culto e mandando construir igrejas na Palestina.


Interesse pela arqueologia


Santa Helena foi acompanhar es­cavações começadas em Jerusalém pelo bispo chamado São Macário. Este en­controu o Santo Sepulcro escavado na rocha, a Cruz de Jesus e as duas cruzes dos ladrões. Santa Helena acompanhou tudo isso cheia de piedade e felicidade. O fato causou grande conforto para todos os cristãos. En­tusiasmada com este acontecimento, ela mandou que procurassem a gruta do nascimento de Jesus e o lugar sobre o Monte das Olivei­ras onde Jesus falou com seus discípulos antes da Ascenção. Depois dessas descobertas, Santa Helena dedicou-se à construção de outras igrejas. Uma delas, que fica no monte das Oliveiras, recebeu mais tarde o nome de Santa Helena.


Após ter algumas visões, Santa Helena viveu a felicidade de proporcionar o reencontro da verdadeira Cruz de Cristo. Este acontecimento levou à instituição da festa litúrgica da Santa Cruz. Essa descoberta de Santa Helena é atestada pelos escritores Sulpicius Severus e Rufinus, no século IV. Pedaços da cruz ficaram em Jerusalém e outros foram levados para Roma. Alguns desses fragmentos foram distribuídos em várias igrejas. O desejo de Santa Helena é que a cruz estivesse em toda a Igreja.


O amor de Santa Helena aos necessitados


A generosidade de Santa Helena era grande. Ela ajudava os indivíduos e comunidades inteiras. Os pobres eram objetivos especiais deste seu grande amor. Ela visitava igrejas e comunidades fazendo grandes doações. Ela construiu a Basílica da Natividade, em Belém, que dura até hoje, e a Basílica da Ascensão de Jesus, no Monte das Oliveiras. Ajudou na construção de mosteiros e ela própria vivia num convento na Palestina, participando com grande devoção de todos os exercícios de fé e piedade.


Devoção à Santa Helena


Pressentindo sua morte, Santa Helena voltou para perto do filho Constantino, e veio a falecer em 330, aos 80 anos. Seu corpo foi trasladado para Constantinopla e colocado na cripta da Igreja dos Apóstolos. Mais tarde, seus restos mortais foram transferidos para a Abadia de Hautvillers, em Reims, França, em 849. Hoje, os restos mortais de Santa Helena estão em Roma, no Vaticano. Ela passou a ser reverenciada como santa logo após sua morte. Sua veneração se expandiu até nos países do Ocidente.


Uma ilha do Oceano Atlântico chamada “Santa Helena”, tem este nome porque marinheiros espanhóis a encontraram no dia da festa de Santa Helena, no dia 18 de agosto de 1501.


Representação de Santa Helena


Na arte litúrgica santa Helena ela é apresentada vestida como rainha, segurando a cruz ou indicando o local da Cruz. Ela aparece também com a cruz sendo revelada a ela nos sonhos. Ela também é representada supervisionando a procura da Cruz. Outra representação é como uma senhora medieval, tendo uma cruz e um livro ou segurando a cruz e os cravos. A Igreja sempre a venerou e será grata a ela pela decisiva participação a favor da liberdade da Igreja.

Santa Helena de Constantinopla, rogai por nós!

MARTIROLÓGIO ROMANO

18/08


1. Em Palestrina, no Lácio, região da Itália, Santo Agapito, mártir.

(† data inc.)


2. Em Útica, na África Proconsular, atualmente na Tunísia, os santos mártires da “Massa Cândida”, que, mais numerosos que os peixes recolhidos na rede pelos Apóstolos, seguindo fielmente o seu bispo Quadrato, professaram unanimemente a fé em Cristo Filho de Deus e por Ele aceitaram generosamente o martírio.

(† s. III-IV)


3. Em Mira, na Lícia, atualmente na Turquia, São Leão, mártir.

(† s. III-IV)


4. Em Roma, junto à Via Labicana, Santa Helena, mãe do imperador Constantino, que se empenhou generosamente em ajudar os pobres e frequentava a igreja anonimamente integrada na multidão dos fiéis; fez a peregrinação a Jerusalém, para encontrar os lugares do Nascimento, Paixão e Ressurreição de Cristo e honrou com veneráveis basílicas o presépio e a cruz do Senhor.

(† c. 329)


5. Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Firmino, bispo.

(† s. IV)


6*. Em Arles, na Provença, também na atual França, Santo Eónio, bispo, que defendeu dos erros de Pelágio a sua Igreja e recomendou ao seu povo como sucessor São Cesário, que ele tinha ordenado presbítero.

(† 502)


7. Na Bitínia, na actual Turquia, o passamento de São Macário, hegúmeno do mosteiro de Pelecete, que, no tempo do imperador Leão V, suportou muitas tribulações pela defesa das sagradas imagens.

(† 850)


8*. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, o Beato Leonardo, abade, extraordinário homem de paz.

(† 1255)


9*. Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Reinaldo de Concorezzo, bispo, ilustre pelo seu zelo, prudência e caridade.

(† 1321)


10*. Em Mântua, na Lombardia, também região da Itália, a Beata Paula Montáldi, virgem, abadessa da Ordem das Clarissas, célebre pela sua devoção à Paixão do Senhor, assiduidade na oração e austeridade de vida.

(† 1514)


11*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato António Banassat, presbítero e mártir, um pároco que, durante a perseguição da Revolução Francesa, foi preso em ódio à fé cristã e morreu de fome e inanição.

(† 1794)


12*. Em Valdemoro, perto de Madrid, na Espanha, o Beato Francisco Árias Martin, presbítero e mártir, um noviço da Ordem de São João de Deus, que, durante a perseguição religiosa, em breve tempo consumou o caminho da perfeição.

(† 1936)


13*. Em Barbastro, perto de Huesca, também na Espanha, os beatos Jaime Falgarona Vilanova e Atanásio Vidaurreta Labra, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e mártires na mesma perseguição.

(† 1936)


14*. Em Alcañiz, localidade da província de Teruel, também na Espanha, o Beato Martinho Martínez Pascual, presbítero e mártir, agregado à Irmandade dos Sacerdotes Operários Diocesanos, que na mesma perseguição e no mesmo dia, recebeu a coroa de glória.

(† 1936)


15*. Em Rafelbunyol, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Vicente Maria Izquierdo Alcón, presbítero e mártir, morto em ódio à fé cristã na mesma perseguição.

(† 1936)


16♦. Em Valdepeñas, localidade da província de Ciudad Real, também na Espanha, os beatos mártires Félix González Bustos, Pedro Buitrago Morales e Justo Arévalo y Mora, presbíteros da diocese de Ciudad Real, e cinco religiosos[1] da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que na mesma perseguição e no mesmo dia, receberam a coroa de glória.

[1] Estes são os seus nomes: Agapito Leão (Remígio Ângelo Ollala Aldea), Dâmaso Luís (Antolino Martínez Martínez), Josafat Roque (Urbano Corral González), Júlio Afonso (Valeriano Ruiz Peral), Ladislau Luís (Isidro Muñoz Antolin), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs.

(† 1936)


17♦. Em La Tejera, perto de Tineo, nas Astúrias, também na Espanha, os beatos Celestino José Alonso Villar, Gregório Díez Pérez e Tiago Franco Mayo, presbíteros, e Abílio Sáiz López, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, oprimidos pela violência dos inimigos da Igreja, foram ao encontro do Senhor.

(† 1936)


18♦. Em Seo de Urgel, cidade da Catalunha, também na Espanha, o Beato Jacob Samuel (José Henrique Chamayou Oulés), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que pelo martírio na mesma perseguição se tornou participante na vitória de Cristo.

(† 1936)


19♦. Em San Boy de Llusanés, perto de Barcelona, também na Espanha, os beatos Honorato Alfredo (Agostinho Pedro Calvo), e Olegário Ângelo (Eudaldo Rodas Más), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, na mesma perseguição, derramaram o seu sangue por Cristo.

(† 1936)


20♦. Em Torrijos, perto de Toledo, também na Espanha, o Beato Libério González Nombela, presbítero da diocese de Toledo e mártir, que, durante a mesma perseguição contra a fé, terminou a sua vida seguindo a Cristo até à morte.

(† 1936)


21*. Em Santiago do Chile, Santo Alberto Hurtado Cruchaga, presbítero da Companhia de Jesus, que fundou uma obra para que os pobres sem teto e os vagabundos, sobretudo as crianças, pudessem encontrar uma verdadeira e familiar habitação.

(† 1952)

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