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Sérgio Fadul - nossasagradafamilia.com.br

São Pio de Pietrelcina


Padre Pio de Pietrelcina tinha como nome de batizado Francesco Forgione. Ele nasceu no vilarejo de Pietrelcina, próximo à cidade de Benevento, Itália, em 25 de maio de 1887. Era filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa de Nunzio e tinha seis irmãos.


Desde criança manifestou interesse pelas coisas de Deus. Não faltava às Missas e orações. Ainda menino mostrava grande admiração por Nossa Senhora e Jesus, tornando-se também amigo do seu Anjo da Guarda. Francesco recorria a ele muitas vezes pedindo ajuda no seu caminho de viver o Evangelho. Não é à toa que, mais tarde, Padre Pio exortava os fiéis a pedirem ajuda ao anjo da guarda. Ele sabia que o que os anjos mais querem é conduzir seus “guardados” para Deus. Por isso, dizia, a intimidade de cada um com seu anjo da guarda é de grande importância.


Vida religiosa e ordenação de Padre Pio


Aos 15 anos, em 1902, entrou no noviciado da ordem dos Capuchinhos em Morcone. Nessa ocasião adotou o nome de "frei Pio". Quando terminou o noviciado, frei Pio fez os votos simples, em 1904. Em 1907 professou os votos solenes. Fez, então, os estudos clássicos e a filosofia. Depois, foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910, no Duomo de Benevento.


O sacerdócio de Padre Pio


Em 1916, Padre Pio foi para o convento de San Giovanni Rotondo, onde viveu toda a sua vida. Ele tinha grande compaixão pelo sofrimento das pessoas. Por isso, logo percebeu que sua missão sacerdotal era a de acolher em si o sofrimento do povo, como uma espécie de ?catalizador?. A confirmação disso foram os estigmas de Cristo que Padre Pio recebeu em seu próprio corpo e que duraram mais de 50 anos. Parece que, através do padre Pio, Deus queria aliviar o sofrimento do seu povo. E, de fato, todos os que o procuravam saiam reconfortados.


Maravilhas no sacramento da confissão


Padre Pio de Pietrelcina entregou-se inteiramente ao Ministério da Confissão. Ele sabia que esta é uma das maneiras mais eficientes e ?maravilhosas? que Jesus Cristo deixou para aliviar os sofrimentos do coração e libertar das garras do Demônio. Por isso, Padre Pio passava até 14 horas por dia no confessionário. Em muitos casos, quando o fiel não tinha coragem de confessar um pecado grave, Padre Pio o revelava por inspiração divina. Isso ajudava muito dos fiéis se libertarem de seus males. Aliás, por isso, Padre Pio sofreu ataques terríveis do maligno: foi torturado, tentado e testado muitas vezes, mas não esmoreceu.


Oração e ação


Padre Pio queria aliviar não somente o sofrimento espiritual das pessoas, mas também o sofrimento físico. Por isso, teve a inspiração de construir um grande hospital, que ele deu o nome de "Casa Alívio do Sofrimento". Esta obra maravilhosa tornou-se referência em toda a Europa.


A espiritualidade que se espalha


Atendendo a um pedido do Papa, Padre Pio criou os ?Grupos de Oração?, com o objetivo de aliviar os horrores causados pela Segunda Guerra Mundial no coração das pessoas. Esses grupos se tornaram células catalizadoras do amor e da paz de Deus num mundo cheio de sofrimento.


Falecimento


Quando os grupos de oração celebraram 50 anos, reuniu-se uma grande multidão em San Giovanni Rotondo, para uma Missa comemorativa. Esta foi a última Missa e a última vez que os filhos espirituais do Padre Pio o viram. Na madrugada de 23 de setembro de 1968, na sua cela conventual, Padre Pio entregou seu espírito. Faleceu com fama de santidade e deixou uma multidão de pessoas que se tornaram seus devotos e filhos espirituais nos incontáveis e grandes grupos de oração que se multiplicaram por todo o mundo.


Devoção a Padre Pio de Pietrelcina


A fama de santidade de Padre Pio tornou-se cada vez maior após sua morte. Esse é um dos requisitos para que se inicie um processo de canonização. Além disso, muitos fiéis testemunharam terem alcançado graças pela intercessão de Padre Pio. Por isso, o processo de canonização do Padre Pio começou em 1982. Padre Pio foi beatificado em 2 de maio de 1999 e canonizado em 16 de junho de 2002, pelo Papa João Paulo II. Dali em diante, passou a ser chamado São Pio de Pietrelcina e sua festa litúrgica é comemorada todos os anos no dia 23 de setembro.


Os sinais dos milagres de Padre Pio


Além dos estigmas que tiveram duração de 50 anos, existem vários relatos atestando que Padre Pio tinha o dom da bilocação. Entre os tantos milagres atribuídos à sua intercessão está a cura de uma criança chamada Matteo Pio Colella. Sobre ele se desenrolou todo processo de canonização do Padre Pio.


Os Papas reconhecem a santidade de Padre Pio


O Papa Bento XV disse sobre ele: "Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando à terra para converter os homens".

Papa Paulo VI: "Veja que fama ele alcançou! Quanta gente de todo o mundo ele reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento."


Papa João Paulo II: "Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, sobretudo através do sacramento da Penitência. O ministério do confessionário atraía numerosas multidões de fiéis. Mesmo quando ele tratava os peregrinos com severidade aparente, eles, tomando consciência da gravidade do pecado e arrependendo-se sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço pacificador do perdão sacramental?.


Exumação e exposição pública


A exumação do corpo incorrupto de Padre Pio aconteceu no dia 20 de abril de 2008 e no mesmo dia foi exposto para o público na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo. Padre Pio pode ser considerado o Apóstolo do Sacramento da Confissão. Através deste sacramento aconteceram grandes milagres de cura de corações feridos e conversões.


SIMBOLISMOS


São Pio ou Padre Pio de Pietreltina é um santo recente. Nasceu em 1887 e faleceu em 1968, na Itália. Por isso, sua vida foi acompanhada pela fotografia e pelos jornais, pois, em vida, já tinha fama de santidade. O grande ministério do Padre Pio foi o de atender confissões. Ele dedicava horas diárias a este ministério de cura e libertação e era favorecido com dons extraordinários, que ajudavam os fiéis a confessarem os pecados mais escondidos. Sensível ao sofrimento humano, ele fundou a Casa do Alívio do Sofrimento, um hospital maravilhoso que se tornou referência na Europa. Vamos conhecer os símbolos em sua imagem.


O hábito marrom de Padre Pio


O hábito marrom de Padre Pio simboliza a Ordem Religiosa à qual ele pertencia. Padre Pio era da Ordem dos Capuchinhos, um ramo dos franciscanos. A cor marrom no hábito dos Capuchinhos simboliza a pobreza e a humildade que os franciscanos devem viver. E estas foram virtudes marcantes na vida de Padre Pio, testemunhadas por todos os conviveram com ele. Ele era pobre, simples, humilde e alegre, apesar de todos os sofrimentos que viveu.


A barba de Padre Pio


A barba de Padre Pio é outra característica da Ordem dos Capuchinhos. Todos usam barba como sinal de simplicidade, pobreza e despojamento.


A figura de Nossa Senhora com o Menino Jesus


Padre Pio era um grande devoto de Nossa Senhora. Rezava vários rosários todos os dias. Em suas pregações exaltava sempre o papel da Virgem Maria no mistério da Salvação e exortava os fiéis a confiarem todas as suas angústias a Nossa Senhora, pois ela é Mãe, conhece nossa fraqueza e pode interceder por nós junto de Deus.


O crucifixo nas mãos de Padre Pio


O crucifixo nas mãos de Padre Pio representa sua forte ligação com a Paixão de Cristo. Esta ligação era tão forte que, muitas vezes, ele sentiu em seu corpo, as dores e o sofrimento de Jesus Cristo na cruz. No entanto, mesmo nesses momentos mais difíceis de sua vida, ele não perdeu a fé, não perdeu a paz e muito menos a alegria, que deve ser uma característica dos franciscanos.


As luvas nas mãos de Padre Pio


As luvas nas mãos de Padre Pio revelam os estigmas de Cristo que ele recebeu. Durante grande parte de sua vida terrena Padre Pio teve em suas mãos os estigmas da Cruz de Cristo. Isto lhe causava grande sofrimento e, ao mesmo tempo, grande consolação. Era um homem de oração profunda e de grande intimidade com Deus. Muitos foram os beneficiados por sua oração, intercessão e aconselhamento.


Oração de São Padre Pio (composta por ele para rezar depois da comunhão)


Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.

Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.

Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.

Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.

Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.

Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.

Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.

Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.

Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.

Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.

Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.

Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!

Fica Senhor comigo, pois é só a ti que procuro teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais. Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém."


São Padre Pio, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

23/09


1. Memória de São Pio de Pietrelcina (Francisco Forgione), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que no convento de San Giovánni Rotondo, na Apúlia, região da Itália, se consagrou assiduamente à direcção espiritual dos fiéis e à reconciliação dos penitentes, e foi tão grande a sua providente dedicação aos pobres e aos necessitados, que neste dia terminou a sua peregrinação terrena verdadeiramente configurado com Cristo crucificado.

(† 1968)


2. Comemoração dos santos Zacarias e Isabel, pais de São João Batista, Precursor do Senhor. Isabel, quando recebeu em sua casa Maria, sua parente, cheia do Espírito Santo saudou a Mãe do Senhor como bendita entre as mulheres. Zacarias, sacerdote, cheio de espírito profético, ante o nascimento do filho, louvou a Deus redentor e anunciou a próxima vinda de Cristo, que procede do alto como sol nascente.


3. Em Roma, a comemoração de São Lino, papa, a quem, segundo o testemunho de Santo Ireneu, os Apóstolos confiaram o episcopado da Igreja fundada na Urbe e que São Paulo recorda como seu companheiro.

(† s. I)


4. Em Capo Miseno, na Campânia, região da Itália, São Sósio, diácono e mártir, que, como refere o papa São Símaco, desejando proteger da morte o seu bispo, conseguiu também ele no martírio com igual preço a mesma glória.

(† c. 305)


5. Em Ancona, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, a comemoração de São Constâncio, porteiro da igreja, que resplandeceu mais pela humildade que pelo dom de milagres.

(† s. V)


6*. Em Iona, ilha da Escócia, Santo Adamnano, presbítero e abade, homem muito experiente no conhecimento da Sagrada Escritura e incansável promotor da unidade e da paz, que, tanto na Escócia como na Irlanda, persuadiu muitos com a sua pregação a celebrar a Páscoa segundo a tradição romana.

(† 704)


7. Na África setentrional, os santos André, João, Pedro e António, mártires, os quais, capturados em Siracusa, na Sicília, foram deportados e submetidos ao suplício pelos Mouros.

(† d. 881)


8*. Em Veneza, cidade do Véneto, região da Itália, o Beato Pedro Acotanto, monge, que recusou humildemente o cargo de abade e preferiu viver recluso no mosteiro.

(† c. 1187)


9*. Em Bolonha, cidade da atual Emília-Romanha, também na Itália, a Beata Helena Duglióli Dall’Ólio, que, depois de um matrimónio vivido em grande harmonia com o esposo, quando ficou viúva viveu uma vida exemplar.

(† 1520)


10*. Em Tlaxcala, no México, os beatos Cristóvão, António e João, mártires, que, no tempo da primeira evangelização da América, aderiram com alegria à fé cristã e por isso foram espancados até à morte pelos seus concidadãos.

(† 1527-1529)


11*. Em Kingston, nas margens do Tamisa, na Inglaterra, o Beato Guilherme Way, presbítero e mártir, que, no reinado de Isabel I, por ter entrado na Inglaterra como sacerdote foi condenado à morte e enforcado no patíbulo.

(† 1588)


12*. Em Montréal, no Quebec, província do Canadá, a Beata Maria Emília Tavernier, religiosa, que, depois de perder o esposo e os filhos, se dedicou à assistência dos necessitados e fundou a Congregação das Irmãs da Providência, em favor dos órfãos, dos anciãos e dos deficientes mentais.

(† 1851)


13*. Em Benisa, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Vicente Ballester Far, presbítero e mártir, que, no tempo de perseguição religiosa, enfrentou gloriosamente o combate por Cristo.

(† 1936)


14*. Em Benicalap, povoação da mesma província da Espanha, as beatas Sofia Ximénez Ximénez, mãe de família, Maria da Purificação de São José (Maria da Purificação Ximénez Ximénez) e Maria de Santa Sofia (Maria Josefa del Rio Messa), virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade, mártires, que, pelo combate do martírio, alcançaram a imperecível coroa de glória.

(† 1936)


15*. Em Cracóvia, na Polónia, a Beata Bernardina Jablonska, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Servas dos Pobres, que foi sempre solícita para com os pobres e os enfermos.

(† 1940)


16*. Em Varsóvia, também na Polónia, o Beato José Stanek, presbítero da Sociedade do Apostolado Católico e mártir, que, durante a guerra, sofreu o martírio, enforcado pelos perseguidores da fé cristã.

(† 1944)




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