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  • Foto do escritorSérgio Fadul / Franciscanos

Dia de Reis e da Epifania do Senhor


Dia de Reis

A origem oriental desta solenidade está implícita no seu nome: Epifania (revelação, manifestação). Os latinos usavam a denominação festividade da declaração ou aparição com o significado de revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão através da adoração dos magos, aos judeus com o batismo nas águas do Jordão e aos discípulos com o milagre das bodas de Caná. O “Dia de Reis” é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a “Epifania do Senhor”. Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.


O termo “mago” vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.


Esses soberanos corretos esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus”. Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.


A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Ali, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.


A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.


No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: “O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos… O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro… O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. “A Palavra de Cristo”, IX, p. 195)”.


Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.


Fonte: Franciscanos



Epifania do Senhor

A festa da Epifania é conhecida também como a festa dos reis magos que irão representar a aceitação futura de toda mensagem de Jesus nas diversas etnias e culturas da terra. Que possamos sempre nos desacomodar e ir de encontro ao que o Senhor nos pede em relação a nós e aos nossos irmãos.


'Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: ‘Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo’. Ao saber disto, o rei Herodes ficou perturbado assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da lei, perguntava-lhes onde o messias deveria nascer. Eles responderam: ‘Em Belém, na Judéia, pois assim foi escrito pelo profeta: e tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo’. Então Herodes chamou em segredos os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: ‘Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo’. Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no oriente, ia diante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho'. (Mt 02, 01-12)


‘Onde está o Rei dos Judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo‘.


Quando fizemos uma análise do que significava a figura do rei para o povo de Israel no início da sua história, percebemos que era um líder responsável pela manutenção do povo em todos os sentidos. Infelizmente esta figura foi se deteriorando no decorrer do tempo e o mal exemplo doas outras nações, bem como a dominação romana, fez que o rei estivesse mais em busca de seu prazer do que da salvação de seu povo.


Percebemos em Herodes o homem que recebe um poder de Deus mas não sabe utilizá-lo. Fica perdido em seu egoísmo lhe levando automaticamente a sentir medo de suas próprias atitudes.


Os reis magos representam a aceitação do projeto de Deus em outros povos que com humildade reconhecem a presença de Deus na história. O povo de Israel não soube aproveitar a Aliança que Deus fez com eles. Muitas vezes temos grandes tesouros escondidos e não temos coragem de descobri-los e utilizá-los para o nosso bem e para o bem do próximo.


Os presentes oferecidos a Jesus menino são o futuro de sua missão. O ouro representa o reinado, o incenso a sua divindade e a mirra o seu sofrimento. Quando queremos realmente fazer a vontade de Deus teremos que enfrentar a nós mesmos. Precisamos sair de nosso comodismo e relativizar nossas posições. Se Herodes fosse mais corajoso em relação a sua própria pessoa, como foram os magos, certamente iria ir de encontro ao projeto de Deus em Jesus Cristo. O comodismo pode nos levar a morte quando passamos a nos preocupar só com nossos interesses pessoais.


Quanto mais poder temos, mais responsabilidade assumimos não em favor de nós mesmos mas em relação a nossa missão. A humildade dos reis magos é muito importante para nós hoje que pensamos ser os protagonistas da história deixando Deus o nosso Criador em segundo plano.


Devemos nesta festa dos reis magos dar o verdadeiro presente a Jesus que é o nosso coração. Não podemos nos iludir com a compra e a venda do mundo moderno. O ser humano vale muito mais do que isto. Fomos criados para Deus e só nele poderemos encontrar a razão de nossa vida.


Fonte: catolico.org.br



MARTIROLÓGIO ROMANO

06/01


1. Solenidade da Epifania do Senhor, na qual se celebra a tríplice manifestação do nosso grande Deus e Senhor, Jesus Cristo: em Belém, o Menino Jesus foi adorado pelos magos; no Jordão, Jesus foi batizado por João Baptista, ungido pelo Espírito Santo e chamado Filho de Deus Pai; em Caná da Galileia, numa festa de núpcias, transformando a água em vinho, Jesus manifestou a sua glória. Em Portugal esta solenidade celebra-se no domingo entre 2 e 8 deste mês.

2. Em Antínoo, na Tebaida, região do Egito, os santos Julião e Basilissa, mártires.

(† s. IV)


3. Em Nantes, na Bretanha Menor, região da atual França, São Félix, bispo, que deu testemunho insigne de zelo apostólico ao serviço dos seus concidadãos, construiu a igreja catedral e evangelizou com intenso ardor as populações rurais.

(† 582)


4*. Em Würzburg, na Francónia, hoje na Alemanha, São Macário, abade, que foi o primeiro prelado do mosteiro dos Escoceses nesta cidade.

(† 1153)


5. Em Barcelona, na Catalunha, região da Espanha, São Raimundo de Penhaforte, cuja memória se celebra no dia seguinte.

(† 1275)


6*. Em Famagusta, na ilha de Chipre, o passamento de São Pedro Tomás, bispo de Constantinopla, da Ordem dos Carmelitas, que exerceu a missão de legado do Romano Pontífice no Oriente.

(† 1366)


7. Em Fiésole, na Etrúria, atualmente na Toscana, região da Itália, Santo André Corsíni, bispo, da Ordem dos Carmelitas, que se tornou memorável pela sua vida austera e assídua meditação da Sagrada Escritura, reconstruiu os conventos devastados pela peste, governou sabiamente a sua Igreja, prestou auxílio aos pobres e reconciliou os inimigos.

(† 1373)


8. Em Valência, na Espanha, São João de Ribera, bispo, que exerceu também as funções de vice-rei. Dedicou-se intensamente ao culto da Santíssima Eucaristia, foi grande defensor da verdade católica e instruiu o seu povo com sólidos ensinamentos.

(† 1611)


9. Em Roma, São Carlos de Sezze, religioso da Ordem dos Frades Menores, que, obrigado desde a infância a procurar o seu sustento, induzia os companheiros à imitação de Cristo e dos Santos e, revestido finalmente com o hábito franciscano, como tanto desejava, se dedicou assiduamente à adoração do Santíssimo Sacramento.

(† 1670)


10♦. Em Casalmedinho, localidade próxima de Viseu, em Portugal, a Beata Rita Amada de Jesus (Rita Lopes Almeida), virgem, que, em tempos difíceis de perseguição religiosa e devassidão de costumes, entre grandes dificuldades e obstáculos fundou o Instituto Jesus Maria José, destinado a recolher e educar meninas pobres e abandonadas, promovendo também com grande diligência a dignidade integral das mulheres.

(† 1913)


11. Em Roma, Santa Rafaela Maria do Sagrado Coração (Rafaela Maria Porras Ayllón), virgem, que fundou a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus e, considerada mentalmente incapacitada, passou santamente o resto da sua vida entregue ao sofrimento e à penitência.

(† 1925)



12. Em Montréal, no Quebec, região do Canadá, Santo André (Alfredo Bessette), religioso da Congregação da Santa Cruz, que edificou neste lugar um eminente santuário em honra de São José.

(† 1937)


13♦. Em Montcada, na Catalunha, região da Espanha, o Beato José Mariano dos Anjos (Mariano Alarcón Ruiz), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à religião.

(†1937)

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