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  • Sérgio Fadul / genealogia do algarve

Beato Vicente de Santo Antônio


Natural de Albufeira, onde nasceu em 1590, Vicente de Carvalho (nome de batismo de Frei Vicente de Santo António), era filho de António Simões, um médico dessa cidade e de Catarina Pereira.


Oriundo de uma família nobre, Vicente dedicou-se aos estudos na sua terra natural até 14 anos, idade com que partiu para Lisboa, onde estudou por mais oito anos. Revelou-se, então, um bom cantor, músico, destro tocador de instrumentos, conhecedor de línguas clássicas, desenhador, estudante de Medicina e esgrimista. No entanto, foi a sua grande vocação religiosa que se sobrepôs, fazendo-o tomar a decisão de tornar-se padre, em 1612.


No ano de 1621, quando já se encontrava no México, ingressou na Ordem dos Agostinhos Recoletos. Assumindo-se missionário, desse país seguiu para as Filipinas e daí para o Japão. Vicente chegou a este país numa época bastante conturbada, em que os seus governantes, receando a propagação do cristianismo, iniciam grandes perseguições religiosas aos cristãos.


Fugindo a essas perseguições, Frei Vicente de Santo António refugiou-se nas montanhas, onde permaneceu durante 6 anos, nunca deixando de dar catequese aos nativos. Preso em 1629, esteve encarcerado durante dois anos. Em 2 de Setembro de 1632, foi-lhe lida a seguinte mensagem: “Manda o Imperador que no lugar já preparado sejam os seis queimados vivos, se não renegarem antes a lei que pregam, se o fizerem, porém, ficam livres e serão favorecidos e honrados pelo Imperador”


Frei Vicente viria a acatar o martírio como dádiva de Deus, a 3 de Setembro de 1632, nas imediações de Nagasaqui. Beatificado em 1867, tornou-se padroeiro de Albufeira em 1965.


Beato Vicente de Santo Antônio, rogai por nós!

MARTIROLÓGIO ROMANO

07/09


1. Em Alésia, na Gália, hoje Alise-Sainte-Reine, na França, Santa Regina, mártir.

(† data inc.)


2. Em Pompeiópolis, na Cilícia, na hodierna Turquia, São Sozonte, mártir.

(† data inc.)


3. Em Benevento, na Campânia, região da Itália, os santos mártires Festo, diácono, e Desidério, leitor.

(† s. IV)


4. Em Orleães, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Evúrcio, bispo.

(† s. IV)


5*. Em Aosta, nos Alpes Graios, atualmente na Itália, São Grato, bispo.

(† s. V)


6. Em Breuil, no território de Troyes, na França, os santos Memório e companheiros, mártires, que, segundo a tradição, foram mortos por Átila, rei dos Hunos.

(† s. V)


7*. Em Châlons-sur-Marne, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Alpino, bispo, que foi discípulo de São Lopo de Troyes.

(† s. V)


8. Em Nogent-sur-Seine, no território de Paris, também na atual França, São Clodoaldo, presbítero, de família régia, que, depois de terem sido mortos seu pai e seus irmãos, foi acolhido por sua avó Santa Clotilde e, rejeitando o reino terreno, abraçou a vida clerical.

(† 560)


9*. Em Albi, na Aquitânia, também na hodierna França, Santa Caríssima, virgem reclusa.

(† s. VI/VII)


10*. Em Maubeuge, no território do Hainaut, na Austrásia, atualmente também na França, Santa Madelberta, abadessa, que sucedeu a sua irmã, Santa Adeltrudes.

(† c. 705)


11*. Na Flandres, território da Austrásia, na atual Bélgica, a comemoração de Santo Hilduardo, bispo.

(† c. 760)


12*. Em Toul, cidade da Lorena, na hodierna França, São Gauzelino, bispo, que promoveu a observância monástica.

(† 962)


13*. Em Gúbbio, na Úmbria, região da Itália, São João de Lódi, bispo, que foi companheiro de São Pedro Damião nas suas missões pontifícias.

(† c. 1106)


14*. Em Die, na França, Santo Estêvão de Châtillon, bispo, que, afastado da solidão de Portes-en-Bugey, mas nada diminuindo à sua austeridade cartusiana, presidiu excelentemente a esta Igreja.

(† 1208)


15. Em Kosice, nos montes Cárpatos, na hodierna Eslováquia, os santos mártires Marcos Crisino, presbítero de Esztergom, Estêvão Pongracz e Melchior Grodziecki, presbíteros da Companhia de Jesus, que nem a fome nem a tortura da roda nem os tormentos do fogo puderam induzir a abjurar da fé católica.

(† 1619)


16*. Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires Tomás Tsuji, presbítero da Companhia de Jesus, Luís Maki e seu filho João, que foram condenados à fogueira por causa da sua fé cristã.

(† 1627)


17*. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Randolfo Corby, da Companhia de Jesus, e João Duckett, presbíteros e mártires, que, no reinado de Carlos I, por terem entrado na Inglaterra como sacerdotes, foram condenados à morte no patíbulo de Tyburn e assim mereceram a palma celeste.

(† 1644)


18*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Cláudio Barnabé Laurent de Mascloux e Francisco d’Oudinot de la Boissière, presbíteros e mártires, que, presos durante a Revolução Francesa por causa do sacerdócio e encerrados na galera, morreram por Cristo consumidos pela fome e inanição.

(† 1794)


19*. Na ilha de Woodlark, na Oceania, o Beato João Baptista Mazzucóni, presbítero do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão e mártir, que, depois de passar três anos na obra de evangelização, já exausto devido às febres e feridas, foi morto a golpe de machado em ódio à fé cristã.

(† 1855)


20*. Em Parma, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Eugénia Picco, virgem da Congregação das Pequenas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, que, consagrando-se magnanimamente à vontade de Deus, promoveu a dignidade das mulheres e fomentou a formação espiritual e cultural das religiosas.

(† 1921)


21♦. Em Varsóvia, na Polónia, o Beato Inácio Klopotowski, presbítero da diocese de Lublin, fundador da Congregação de Nossa Senhora de Loreto.

(† 1931)


22*. Em Gandia, cidade da região de Valência, na Espanha, a Beata Ascensão de São José de Calasanz (Ascensão Lloret Marco), virgem do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártir, que, durante a perseguição religiosa, venceu gloriosamente o combate da fé.

(† 1936)


23♦. Em Hueva, perto de Guadalajara, também na Espanha, o Beato Félix Gómez-Pinto Piñero, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio.

(† 1936)


24♦. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires António Maria de Jesus (António Bonet Seró), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços, e Marcelo de Santa Ana (José Maria Masip Tamarit), religioso da mesma Ordem, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançaram vitoriosamente o reino celeste.

( † 1936)


25♦. Em Toledo, também na Espanha, o Beato Tirso de Jesus Maria (Gregório Sánchez Sancho), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir na mesma perseguição contra a fé cristã.

(† 1936)




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