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  • Sérgio Fadul - Redação A12

Anunciação do Senhor


“Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo”… (Lc 1,31)


“Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a Vossa vontade.” (Lc 1, 38)


A Solenidade da Anunciação do Senhor é uma das mais belas festividades Marianas. Com o anúncio da Encarnação do Filho de Deus à Virgem Maria, Deus entra em nosso mundo fazendo-se humano como nós. Assim, a entrada do Verbo Divino (Nosso Senhor Jesus Cristo) em nosso meio eleva a natureza humana a um grau de santidade jamais imaginado por alguém. Pelo “sim” de Maria manifesta-se a maior expressão do amor de DEUS por toda a humanidade.


Maria, o primeiro sacrário vivo da Eucaristia, recebeu dos cristãos o título de Nossa Senhora da Anunciação. Virgem Maria foi contemplada no Mistério da Encarnação como a escolhida para ser a Mãe de Deus. Diante do anúncio do anjo Gabriel, Ela se submete num ato de fé e de humildade. Aceitando a sua parte na missão salvífica, Maria Santíssima demonstra sua confiança no Senhor Deus fazendo-se Instrumento Divino nos acontecimentos que hão de vir. Pelo seu consentimento, Maria aceitou a dignidade e a honra da Maternidade Divina, mas também, os sofrimentos e os sacrifícios que a ela estavam ligados.


Cabe ressaltar, na Anunciação, duas características da Virgem Maria que foram determinantes para a Encarnação do Verbo e para a Salvação da humanidade: sua fé e sua disponibilidade.


Por causa de sua fé, Maria, mesmo sem saber como acontecerão os fatos a partir daquele instante, aceita fazer a vontade de DEUS, incondicionalmente. Como serva não tem mais direitos, por essa razão, se coloca numa atitude de total disponibilidade ao Seu Senhor.


Maria Santíssima compreendia a grandeza de Deus e o nosso “nada”. Devido à sua humildade, assustou-se ao ouvir os louvores do Anjo: “Ave, cheia de graça.”


São Tomás de Vilanova (1488-1555) exclama: “Ó poderosa, ó eficaz, ó augustíssima palavra! Com um “Fiat” (faça-se) Deus criou a luz, o céu, a terra, mas com este “Fiat” de Maria um Deus se tornou homem como nós”.


Pela ação do Espírito Santo, formou-se, no seio da Virgem Imaculada, o corpo do Filho de DEUS. Essa foi a maior de todas as maravilhas: na Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo (verdadeiro Deus e verdadeiro Homem), se unem as naturezas divina e humana.

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica:


484. A Anunciação a Maria inaugura a «plenitude dos tempos» (Gl 4, 4), isto é, o cumprimento das promessas e dos preparativos. Maria é convidada a conceber Aquele em quem habitará «corporalmente toda a plenitude da Divindade» (Cl 2, 9). A resposta divina ao seu «como será isto, se Eu não conheço homem?» (Lc 1, 34) é dada pelo poder do Espírito: «O Espírito Santo virá sobre ti» (Lc 1, 35).


508. Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe do seu Filho. «Cheia de graça», ela é «o mais excelso fruto da Redenção» (182). Desde o primeiro instante da sua conceição, ela foi totalmente preservada imune da mancha do pecado original, e permaneceu pura de todo o pecado pessoal ao longo da vida.


509. Maria é verdadeiramente «Mãe de Deus», pois é a Mãe do Filho eterno de Deus feito homem que, Ele próprio, é Deus.


De acordo com os Santos:


São João Paulo II: “No momento da Anunciação, respondendo com o seu «fiat», Maria concebeu um homem que era Filho de Deus, consubstancial ao Pai. Portanto, é verdadeiramente a Mãe de Deus, uma vez que a maternidade diz respeito à pessoa inteira, e não apenas ao corpo, nem tampouco apenas à ‘natureza’ humana. Deste modo o nome ‘Theotókos’ — Mãe de Deus — tornou-se o nome próprio da união com Deus, concedido à Virgem Maria.”


Santo Agostinho: “Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus”.


São Jerônimo: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus”.


São Tiago: “Maria é Santíssima, a Imaculada, a gloriosíssima Mãe de Deus.”


A Virgem Maria, a mais humilde e gloriosa de todas as criaturas de Deus, por meio do seu “sim” tornou-se Co-Redentora da humanidade.


Por meio da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, no sei da Virgem Maria, a proclamamos Mãe de Deus. Então, afirmamos que o Reino de Deus já está no meio de nós, pois o dogma da maternidade divina assevera que o próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, entrou na história humana.


Peçamos a Nossa Senhora, Mãe de DEUS e nossa Mãe, a graça da fé e da disponibilidade para as coisas de DEUS.



MARTIROLÓGIO ROMANO

25/03


1. Solenidade da Anunciação do Senhor, quando, na cidade de Nazaré, o Anjo do Senhor anunciou a Maria: «Conceberás e darás à luz um filho, que será chamado Filho do Altíssimo», e Maria respondeu, dizendo; «Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra». E assim, chegada a plenitude dos tempos, o Filho Unigénito de Deus, que existia antes da criação do mundo, por nós homens e para a nossa salvação encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e Se fez homem.


2. Comemoração do santo ladrão, chamado “Dimas”, segundo a tradição, que na cruz professou a fé em Cristo e mereceu ouvir d’Ele estas palavras: «Hoje estarás comigo no paraíso».


3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São Dula, mártir.

(† data inc.)


4. Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, São Quirino (de Neuss, ou de Roma), mártir.

(† data inc.)


5. Em Tessalónica, cidade da Macedónia, na atual Grécia, Santa Matrona, mártir, que, sendo serva de uma mulher da Judeia, secretamente seguia a fé de Cristo; descoberta pela sua senhora, foi atormentada com vários suplícios; finalmente, flagelada até à morte, confessando o nome de Cristo entregou incorrupto o seu espírito a Deus.

(† data inc.)


6. Em Milão, na Transpadânia, hoje na Lombardia, região da Itália, São Mona, bispo.

(† c. 300)


7. Na ilha de Indre, próximo de Nantes, na França, Santo Hermelando, que passou da corte régia ao mosteiro de Fontenelle e depois foi o primeiro abade do mosteiro do lugar.

(† c. 720)


8*. Em Mâmmola, próximo de Gerace, na Calábria, região da Itália, São Nicodemos, eremita, que foi mestre de vida monástica, insigne pela sua austeridade e grandes virtudes.

(† 990)


9. Em Sázava, na Boémia, atualmente na Chéquia, São Procópio, que, deixando a esposa e o filho, se consagrou à vida eremítica, depois dirigiu o mosteiro por ele fundado neste lugar e celebrou os louvores divinos no rito grego e em língua eslava.

(† 1053)


10*. Em Schaffhausen, na Suábia, atualmente na Alemanha, o Beato Everardo, conde de Nellenburg, que abraçou a vida monástica no cenóbio de Todos os Santos por sua intervenção construído.

(† 1078)


11*. Em Costacciaro, na Úmbria, região da Itália, o Beato Tomás, eremita, que passou sessenta e cinco anos de vida anacorética e ensinou outros a seguir o mesmo caminho espiritual.

(† 1337)


12. Em York, na Inglaterra, Santa Margarida Clitherow, mártir, que, com o assentimento do esposo, aderiu à fé católica, nela educou os filhos e se prontificou a esconder em sua casa os sacerdotes perseguidos; por isso foi presa várias vezes, no reinado de Isabel I, e recusando defender a sua causa no tribunal, para que não pesasse sobre a consciência dos conselheiros do juiz o remorso de uma condenação à morte, foi esmagada sob um enorme peso até à morte por Cristo.

(† 1586)


13*. Em Winton, também na Inglaterra, o Beato Jaime Bird, mártir, que, sob o governo da mesma rainha, com dezanove anos de idade e recentemente convertido à fé católica, por ter recusado participar numa liturgia herética mereceu entrar na celebração do culto celeste.

(† 1592)


14. Em Montefiascone, na Toscana, hoje no Lácio, região da Itália, Santa Lúcia Filippíni, fundadora do Instituto das Piedosas Mestras, destinado a promover a formação das jovens e mulheres, principalmente as mais pobres.

(† 1732)


15♦. Em Niederweinigen, próximo de Essen, na Alemanha, a Beata Maria Rosa Flesch (Margarida Flesch), virgem, fundadora do Instituto das Irmãs Franciscanas de Santa Maria dos Anjos.

(† 1906)


16*. Em Roma, junto de São Paulo, na Via Ostiense, o Beato Plácido Riccárdi, presbítero da Ordem de São Bento, que, atormentado por contínuas febres, enfermidades e paralisia, seguiu indefectivelmente a observância regular e a oração e ensinou aos outros a mesma atitude exemplar.

(† 1915)


17*. Em Chervonohrad, cidade próxima de L’viv, na Ucrânia, a Beata Josafata (Miquelina Hordáshevska), virgem, que, no Instituto das Irmãs Servas de Maria Imaculada por ela fundado, se dedicou a fazer o bem onde houvesse maior necessidade.

(† 1919)


18. Em Ein Keren, próximo de Jerusalém, Santa Maria Alfonsina Danil Ghattas, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Dominicanas do Santíssimo Rosário de Jerusalém.

(† 1927)


19*. Em Majdanek, cidade próxima de Lublin, na Polónia, o Beato Emiliano Kovc, presbítero e mártir, que, durante a guerra, deportado para um campo de concentração, pelo combate da fé alcançou a vida eterna.

(† 1944)


20*. No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade a Baviera, na Alemanha, o Beato Hilário Januszewski, presbítero da Ordem dos Irmãos Descalços de Nossa Senhora do Carmo e mártir, que, durante a guerra, deportado da Polónia para um cárcere estrangeiro pelo nome de Cristo, morreu contagiado pela tuberculose na assistência aos enfermos, deixando um insigne testemunho de fé e caridade.

(† 1945)


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