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Sérgio Fadul - Aletéia

Santas Justa e Rufina

Atualizado: 13 de jul. de 2022



Eram duas irmãs que viviam na Roma imperial no século III.


Com o aprofundamento das perseguições contra os cristãos, seus namorados, por temor, negaram a fé no Cristo. Desse modo esperavam escapar da fúria das autoridades romanas; além disso, na expectativa de salvar suas namoradas, eles tentaram de todos os modos convencer Santa Rufina e Santa Segunda a abandonarem também a fé cristã.


Mas as duas jovens irmãs não quiseram negar sua fé. Diante da firmeza das duas e de suas constantes negações às investidas dos dois namorados, eles, foram aos poucos sendo tomados pela raiva. No auge de seus descontentamentos, eles rumaram até as autoridades romanas para denunciá-las.


As duas irmãs acabaram sendo presas e, assim como acontecera com tantos mártires daquela época, Rufina e Segunda foram submetidas a intensos interrogatórios. Apesar de ameaças e de propostas para que as duas apostatassem de sua fé cristã, ambas se mantiveram firmes.


Diante disso, foram condenadas à morte: Rufina foi decapitada; Segunda, foi assassinada com golpes de bastão. Seus corpos foram abandonados para que os animais dos campos pudessem devorá-los, mas uma matrona cristã piedosa chamada Plautila recolheu seus restos mortais. O bosque onde foram martirizadas foi chamado posteriormente de “Silva cândida” em homenagem aos mártires cristãos que aí perderam suas vidas.


Desde o IV século, a memória dessas duas mártires romanas foi honrada com a construção de uma pequena igreja.

Santas Justa e Rufina, rogai por nós!

MARTIROLÓGIO ROMANO

10/07/2022


1. Em Roma, os santos mártires Félix e Filipe, no cemitério de Priscila; Vital, Marcial e Alexandre, no cemitério dos Jordanos; Silano no cemitério de Máximo e Januário no cemitério de Pretextato. Na sua memória conjunta se alegra a Igreja Romana, que, no mesmo dia glorifica o triunfo de todos eles e se sente protegida com a intercessão de tantos exemplos de santidade.

(† data inc.)


2. Na Via Aurélia, a nove milhas de Roma, as santas Rufina e Justa, mártires.

(† data inc)


3. No território de Sabina, hoje no Lácio, região da Itália, as santas Anatólia e Vitória, mártires.

(† data inc)


4. Na África Setentrional, os santos Januário e Marinho, mártires.

(† data inc)

5. Em Icónio, na Licaónia, hoje Kónya, na Turquia, Santo Apolónio de Sardes, mártir, que, segundo consta, sofreu o martírio da crucifixão.

(† data inc)


6. Em Nicópolis, na antiga Arménia, os santos Leôncio, Maurício, Daniel, António, Aniceto, Sisino e outros, mártires, que no tempo do imperador Licínio e do governador Lísias foram torturados com vários suplícios.

(† s. IV)


7. Na Pisídia, na atual Turquia, os santos Bianor e Silvano, mártires.

(† s. IV)


8*. Em Nantes, na Bretanha Menor, na hodierna França, São Pascário, bispo, que recebeu Santo Hermelando com doze companheiros, chamados do convento de Fontanelle, e o enviou para a ilha de Indre, a fim de lá fundar um mosteiro.

(† s. VII)


9. Em Tamise, na Flandres, hoje na Bélgica, Santa Amalberga, a quem São Wilibrordo impôs o véu das virgens consagradas.

(† 772)


10*. Em Perúgia, na Úmbria, região da Itália, São Pedro Vincióli, presbítero e abade, que reconstruiu a igreja em ruínas de São Pedro e junto dela fundou um mosteiro, no qual, suportando com paciência muitas oposições, introduziu a observância cluniacense.

(† 1007)


11. Em Odense, na Dinamarca, São Canuto, mártir, que, durante o seu reino, animado por ardente zelo, difundiu o culto divino, contribuiu para promover a situação e actividade do clero e, depois de ter fundado as Igrejas de Lund e de Odense, foi assassinado por alguns súbditos rebeldes.

(† 1086)


12*. Em Orange, na Provença, região da França, as beatas Santa Sofia (Maria Gertrudes Ripert d’Alauzier) e Inês de Jesus (Sílvia Inês de Romillon), virgens da Ordem de Santa Úrsula e mártires durante a Revolução Francesa.

(† 1794)


13. Em Dong-Hoi, cidade do Anam, hoje no Vietnam, os santos António Nguyen Huu (Nam) Quynh e Pedro Nguyen Hhac Tu, mártires, que eram catequistas e foram estrangulados no tempo do imperador Minh Mang por causa da sua fé cristã.

(† 1840)


14*. Em Damasco, na Síria, os beatos mártires Manuel Ruiz, presbítero e companheiros[4], sete da Ordem dos Frades Menores e três irmãos da Igreja Maronita, que, entregues fraudulentamente aos inimigos por um traidor, foram submetidos à tortura de vários suplícios e consumaram o seu martírio pela fé cristã com morte gloriosa.

[4] São estes os seus nomes: Carmelo Volta, Pedro Soler, Nicolau Alberca, Engelberto Kolland, Ascânio Nicanor, presbíteros; Francisco Pinazo e João Diogo Fernández, religiosos da Ordem dos Frades Menores; Francisco, Mooti e Rafael Massabki, irmãos de sangue.

(† 1860)


15♦. Em Rocca Priora, próximo de Roma, o Beato Luís Novarese, presbítero, fundador dos Silenciosos Operários da Cruz, dedicados especialmente ao apostolado entre os enfermos.

(† 1984)

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