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  • Sérgio Fadul - Franciscanos

Santo Aniceto


Aniceto nasceu na Síria e foi sucessor do papa são Pio I, em 155, no tempo em que Antônio era o imperador romano. Entretanto, além da perseguição sistemática por parte do Império, o papa Aniceto teve de enfrentar, também, cismas internos que abalaram o cristianismo.


A começar por Valentim, passando por Marcelina, que fundou a seita dos carpocratitas, considerada muito imoral pela Igreja, e chegando a Marcion, um propagador, com dotes de publicitário, que arregimentou muita gente, e muitos outros.


Sem contar a questão da celebração da Páscoa. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do papa, desrespeitando a Igreja de Roma. Contudo o papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, Policarpo, que depois também se tornou um santo pelo testemunho da fé, e o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu, também, um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.


Outro de seus auxiliares foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas. Mesmo com tão excelente ajuda, o papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja.


Embora tenha morrido num período de perseguição aos cristãos, a Igreja não cita a sua morte como a de um mártir. Mas pelo sofrimento que teve ao enfrentar, durante todo o seu governo, os inimigos do cristianismo e da Igreja de Roma, por si só se explica o porquê da reverência a seu nome.


O seu corpo – aliás, foi a primeira vez que ocorreu com um bispo de Roma -, foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calisto, na Itália.


A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Roberto abade e Hermógenes.


Santo Aniceto, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

17/04


1. Em Melitene, na antiga Arménia, hoje na Turquia, os santos mártires Pedro, diácono, e Hermógenes, seu auxiliar.

(† c. s. IV)


2. Na antiga Pérsia, a paixão de São Simeão bar Sabas, bispo de Selêucia e de Ctesifonte, que, preso e carregado de cadeias por ordem de Sapor II rei da Pérsia, por ter recusado adorar o sol e dar testemunho livre e firmemente da sua fé em Jesus Cristo, foi primeiramente encarcerado e metido num estreito calaboiço, onde permaneceu durante algum tempo com mais de cem companheiros, entre os quais estavam bispos, presbíteros e clérigos de outras ordens eclesiásticas; depois, numa Sexta-Feira da Paixão do Senhor, todos os companheiros de Simeão foram degolados na sua presença, enquanto ele exortava ardentemente cada um deles, sendo por fim também ele degolado.

(† 341)


3. Comemoram-se também muitos mártires, que, depois da morte de São Simeão, em toda a Pérsia foram degolados pelo nome de Cristo no tempo do mesmo rei Sapor, entre os quais Santo Ustazades, eunuco da corte real, que tinha sido preceptor do rei Sapor e, no primeiro ímpeto da perseguição, sofreu o martírio no palácio de Artaxerxes, irmão do próprio Sapor, na província de Adiabena, no atual Iraque.

(† 341)


4. Em Tortona, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Inocêncio, bispo.

(† s. IV)


5. Em Melitene, na antiga Arménia, hoje na Turquia, Santo Acácio, bispo, que no Concílio de Éfeso defendeu a recta fé contra Nestório e depois foi injustamente deposto da sua sede episcopal.

(† c. 435)


6. Em Vienne, na Borgonha, na atual França, Santo Pantágato, bispo.

(† 540)


7*. Na ilha de Eigg, nas Hébridas, ao largo da Escócia, os santos Donano, abade, e cinquenta e dois companheiros monges, que foram assassinados pelos piratas, queimados na fogueira ou passados ao fio da espada quando celebravam a solenidade da Páscoa.

(† 617)


8. Em Córdova, na Andaluzia, região da Hispânia, os santos mártires Elias, presbítero já de avançada idade, Paulo e Isidoro, monges ainda jovens, que durante a perseguição dos Mouros foram mortos por professarem a fé cristã.

(† 856)


9. No mosteiro de Chaise-Dieu, junto de Clermont-Ferrand, na França, São Roberto, abade, que no lugar deserto onde habitava solitário reuniu vários irmãos e conquistou um grande número de pessoas para o Senhor pela palavra da sua pregação e pelo exemplo da sua vida.

(† 1067)


10. No mosteiro de Molesmes, na França, São Roberto, abade, que, procurando praticar a vida monástica de observância mais simples e austera, foi incansável fundador e director de cenóbios, bem como director de eremitas e insigne restaurador da disciplina monástica, e fundou o mosteiro de Cister, do qual foi o primeiro abade; finalmente regressou como abade ao mosteiro de Molesmes, onde descansou em paz.

(† 1111)


11*. Em Perúgia, na Úmbria, região da Itália, o Beato Tiago de Cerqueto, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que deu exemplo de serena aceitação da enfermidade.

(† 1367)


12*. Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Clara Gambacórti, que, tendo ficado viúva ainda jovem, animada por Santa Catarina de Sena aqui fundou o primeiro mosteiro dominicano de estrita observância e, perdoando aos assassinos de seu pai e seus irmãos, orientou as irmãs com grande prudência e caridade.

(† 1419)


13*. Em Madrid, na Espanha, a Beata Mariana de Jesus (Mariana Navarro de Guevara), virgem, que, vencendo a oposição do pai, tomou o hábito da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e ofereceu as suas orações e penitências especialmente pelos mais necessitados e aflitos.

(† 1624)


14*. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Paulo de Santa Madalena (Henrique Heath), presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, no reinado de Carlos I, foi condenado à morte em Tyburn por causa da sua condição de sacerdote.

(† 1643)


15. Em Salt, no Quebec, província do Canadá, Santa Catarina Tekakwitha, virgem, oriunda dos índios nativos e batizada num dia de Páscoa, que, apesar de muitas ameaças e vexames, ofereceu a Deus a virgindade que ainda antes da conversão sempre procurou conservar.

(† 1680)




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