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  • Sérgio Fadul - Canção Nova

São Paulo Miki e Companheiros


São Paulo Míki e companheiros mártires, foram fervorosos, deram testemunho com a vida e a morte


São Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.


Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.


Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.


São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a morte.


Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.


Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.


São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

06/02


1. Memória dos santos Paulo Miki e companheiros[1], mártires em Nagasáki, no Japão. Agravando-se a perseguição contra os cristãos, foram presos, atormentados e condenados à pena capital oito presbíteros ou religiosos da Companhia de Jesus e da Ordem dos Frades Menores, procedentes da Europa ou naturais do Japão, e dezassete leigos. Todos eles, também os adolescentes, foram crucificados por serem cristãos, manifestando a sua alegria por terem a graça de morrer de modo semelhante ao de Cristo.

[1] São estes os seus nomes: João de Goto Soan, Tiago Kisai, religiosos da Companhia de Jesus; Pedro Baptista Blásquez, Martinho da Ascensão Aguirre, Francisco Blanco, presbíteros da Ordem dos Frades Menores; Filipe de Jesus de las Casas, Gonçalo Garcia, Francisco de São Miguel de la Parilla, religiosos da mesma Ordem; Leão Karasuma, Pedro Sukejiro, Cosme Takeya, Paulo Ibaraki, Tomé Dangi, Paulo Suzuki, catequistas; Luís Ibaraki, António, Miguel Kozaki e Tomé, seu filho, Boaventura, Gabriel, João Kinuya, Matias, Francisco de Meako, Joaquim Sakakibara, Francisco Adaucto, neófitos.

(† 1597)


2. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Antoliano, mártir.

(† s. III)


3. Em Emessa, hoje Homs, na Síria, a comemoração de São Silvano, bispo e mártir, que, depois de presidir a esta Igreja durante quarenta anos, por fim, no tempo do imperador Maximino, foi lançado às feras e recebeu a palma do martírio, juntamente com o diácono Lucas e o leitor Mócio.

(† c. 235/238)


4. Em Cesareia da Capadócia, hoje Kayseri, na Turquia, Santa Doroteia, virgem, e São Teófilo, estudante, mártires.

(† c. s. IV)


5*. Em Ardagh, na Irlanda, São Melo, bispo.

(† 488)


6. Em Arras, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Gastão, bispo, que, enviado por São Remígio, bispo de Reims, para aquela cidade devastada, catequisou o rei Clóvis, restabeleceu a Igreja e dirigiu-a durante cerca de quarenta anos e levou a bom termo a obra de evangelização dos povos ainda pagãos daquela região.

(† c. 540)


7. Em Elnon, também na Gália Bélgica, na atual Bélgica, Santo Amando, bispo de Maastricht, que anunciou a palavra de Deus a muitas províncias e povos até às regiões dos Eslavos e, finalmente, terminou a sua vida terrena num mosteiro que construíra.

(† c. 679)


8*. Na região de Tongres, no Brabante da Austrásia, actuamente também na Bélgica, Santa Rénula ou Reinilde, abadessa do mosteiro de Eike.

(† s. VIII)


9. Em Palestrina, no Lácio, região da Itália, São Guarino, bispo, célebre pela sua austeridade de vida e amor aos pobres.

(† 1159)


10*. Em Skara, na Suécia, São Brinolfo Algotsson, bispo, ilustre pela sua ciência e dedicação à Igreja.

(† 1317)


11*. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, o Beato Ângelo de Fúrci, presbítero da Ordem de Santo Agostinho, insigne no zelo pelo reino de Deus.

(† 1327)


12. Em Ângri, perto de Salerno, também na Campânia, Santo Afonso Maria Fusco, presbítero, que se dedicou ao ministério das missões rurais, à formação dos jovens, especialmente dos pobres e dos órfãos, e fundou a Congregação das Irmãs de São João Baptista.

(† 1910)


13*. Em Rivolta d’Adda, no território de Cremona, na Itália, o Beato Francisco Spinelli, presbítero, que, superando pacientemente muitas e prolongadas dificuldades, fundou e dirigiu a Congregação das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento.

(† 1913)


14. Em Durando, cidade do México, São Mateus Correa, presbítero e mártir, que, durante a perseguição desencadeada contra a Igreja, se recusou a obedecer à ordem de revelar o segredo de confissão e por isso recebeu a coroa do martírio.

(† 1927)

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