Aleteia
31 de ago de 20192 min
Nascido na Itália em 1923, Silvestrini foi ordenado sacerdote em 1946 e, aos 30 anos, começou a trabalhar na seção do serviço diplomático vaticano que lidava com os casos específicos de Vietnã, China, Indonésia e Sudeste Asiático.
Na década de 1970, foi representante da Santa Sé nas discussões sobre a limitação das armas nucleares, atuando na Conferência sobre Segurança e Cooperação na Europa e participando da comitiva que foi a Moscou entregar o documento de adesão da Santa Sé ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Ainda em relação ao mesmo tema, chefiou delegações da Santa Sé na Conferência das Nações Unidas sobre o uso pacífico da energia nuclear.
A partir de 1973, foi subsecretário do Conselho de Assuntos Públicos da Igreja, tornando-se secretário seis anos depois.
Entre diversas questões internacionais delicadas, desempenhou importante papel nas negociações entre a Itália e a Santa Sé durante a revisão do Tratado de Latrão em 1984.
Tornado arcebispo em 1979 e cardeal em 1988, foi nomeado chefe da Assinatura Apostólica, equivalente ao Supremo Tribunal do Vaticano.
Foi também prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais e, além das missões vaticanas, animava desde 1969 uma comunidade composta por graduados universitários, profissionais e simpatizantes.